sábado, 21 de agosto de 2010

PENSAMENTOS

Sempre queremos saber tudo aquilo que está além de nossa compreensão. Conhecemos muito pouco de nosso próprio Universo. A ciência é limitada, os mais potentes telescópios apenas mostram formações irreais, pois nos trazem imagens com anos luzes de atrasos.
Vivemos em realidade apenas dentro de nosso sistema solar e desta forma temos que nos conformar. Outras estrelas estão muito longe e muito pouco pode ser deduzido sobre a existência de vida ou não ao redor das mesmas.
Contudo, no correr dos séculos as informações obtidas aos poucos poderão fazer sentido e quem sabe num tempo não muito distante poderemos colher idéias concretas sobre a vida além da Terra. As esperanças dentro do sistema solar parecem nulas, obviamente descartando nosso planeta.
Recentemente foi mostrada na TV uma reportagem sobre a queda de um meteorito após uma explosão. Trata-se de um acontecimento que mostra claramente que pedras vindas do espaço nos atingem. Nada nos impede de pensarmos na queda de um asteróide que poderia até colocar fim a tudo neste pequeno planeta. No entanto não podemos ser pessimistas, afinal há milhares de anos a vida corre relativamente tranqüila. Excetuando-se os próprios estragos causados pelo homem, mesmo assim continua em sua plenitude. Porém se entrarmos no assunto na internet poderemos acabar acreditando que nosso tempo está finalizando. Constantemente veremos mensagens informando que em 2014 haverá a queda de um corpo celeste de grandes dimensões.
Este tipo de mensagem foi comum no século que passou, tanto que havia a informação de que 2000 seria o limite de nossa existência, mas quando pensávamos estar livres deste tipo de tragédia novas datas vão sendo associadas à mesma coisa. A credibilidade sempre acontecerá causando preocupação é uma questão de opção, logicamente influenciada pelos interesses na venda de livros ou obtenção de lucros.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

FUTURO

Nem sempre o amanhã é o que esperamos. Nos abatermos diante das realidades não é caminho para ninguém. Custe o que custar temos que levar em frente nossos projetos para que nossa vida tenha significado.
Aquilo que passou por vezes deixa marcas, mas da mesma forma que tudo se renova com o nascer do sol, lembrar que tudo já passou e sempre continuará assim é a forma mais correta de organizarmos nossas mentes.
A aceitação de nossas imperfeições leva-nos a um estado correto para enfrentarmos o futuro. Não será maldizendo ou reclamando que conseguiremos vencer os obstáculos naturais de nossa existência.
O tempo passa para todos, queiramos ou não. Os anos nos envelhecem, mas a firmeza de se manter bons conceitos geram sabedoria para entendermos as mudanças.
Para quem já viveu um longo espaço por vezes se surpreende com as inovações, porém temos que perceber que tais mudanças se encontram principalmente na área material, pois o organismo humano continua e continuará sempre o mesmo.
Isto quer dizer que somos limitados, que não existem nem cientistas nem autoridades que possam definir regras para mudar o curso da forma de vivermos. Somos iguais a qualquer elemento vivo, teremos sempre um ciclo de permanência.
Não fosse isto a Terra não comportaria o volume de pessoas (óbvio), seria o caos.
É um limite necessário em que a renovação da espécie acaba por nos fornecer alegrias e tristezas, parte integral do cotidiano.
Dinheiro, fortunas, laboratórios, ciência e os conhecimentos humanos poderão até aumentar um pouco o espaço da vida, mas não impedirão o fim natural de cada um.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A NATUREZA E O HOMEM

A Terra já completou mais de 4,5 bilhões de anos. Estamos presentes numa parcela insignificante de tal período. Infelizmente nossa presença não tem sido benigna para mantê-la dentro da estabilidade. Podemos nos considerar como predadores.
A princípio o homem apenas usufruía os frutos, dos peixes, pouco alterando o clima, mas sua inteligência lhe dizia que poderia ter muito mais. Cortou matas, levantou cidades e mais cidades, porém esqueceu de repor o que utilizava. Derreteu as pedras e delas fez veículos e uma enorme variedade de objetos.
Com o dinheiro sempre falando mais alto não se importou em continuar sua tarefa destruidora. Não respeitou limites e fez dela um grande laboratório, extraindo sua vitalidade.
Com isto o planeta está doente. As catástrofes acontecem: terremotos, inundações, derretimento das geleiras e a situação vêm fugindo do controle.
Se ainda existe tempo ele tem de ser dedicado a sanar os estragos causados. Quem sabe o plantio de árvores em todas as partes do mundo possa amenizar conseqüências futuras. O que se faz ainda é muito pouco.
As previsões para 2012 podem não passar de tolices sobre o fim de nosso tempo, ou fim de ciclo, mas requer algumas reflexões. Por outro lado este tipo de comentário geralmente é alarmista da mesma forma que aconteceu na mudança do milênio. Contudo os acontecimentos que vem assolando a humanidade podem levar a crer que haja algum fundo de verdade. Porém, particularmente descarto tais previsões.
Pelas estações do ano é possível sentirmos que elas parecem não estarem ocorrendo da mesma forma que em tempos anteriores.
O que devemos pensar é que se tudo continuar a piorar, que realmente estejamos em colapso, não teremos outro lugar para viver, pois o mundo é o nosso lar. Neste caso não adianta sabermos que muitos “sóis” abriguem planetas semelhantes ao nosso, o que por enquanto não deixa de ser uma fantasia. Assim, a preservação do que nos resta é de importância vital. Políticas ambientais muito sérias devem ser colocadas em prática o quanto antes, não há mais tempo a perder.