quarta-feira, 27 de novembro de 2013


 COMO SERÁ O FUTURO

  Por Armando de Oliveira Caldas

   Para estudarmos o futuro temos que partir do passado, um mundo quase irreconhecível diante de nossos dias. Há cerca de apenas cem anos ninguém pensaria em ter uma televisão ou qualquer dos eletrodomésticos que conhecemos.  Poucos poderiam imaginar o atordoante mundo dos veículos, da internet e dos celulares.

   Naquela época, no futuro imaginado, não havia possibilidade de visualização da realidade atual. Porém, sempre pensamos como se estivéssemos no auge da modernidade e isto também deveria ocorrer. 

    Vamos então traçar uma idéia para cem ou mil anos. Em primeiro lugar, nunca poderemos dizer que chegamos ao limite das realizações. Assim, seria possível fazermos uma previsão para o milênio que se inicia? Em segundo lugar, temos que nos posicionar entre o passado e o presente.

    O que já aconteceu sabemos, mas bancar o profeta é apresentar coisas ou fatos que podem não acontecer. É um passo no escuro, mas nada nos impede de deixarmos a imaginação fluir.

    Comecemos pelo que mais nos aflige no momento: - o aquecimento global.

    O problema foi provocado pela ciência na ânsia de modernizar. As grandes chaminés e a interminável fila de veículos e máquinas emitindo CO² acabaram por formar uma estufa acima da necessidade de sobrevivência.

     Acreditar que a situação é irreversível não é uma realidade, considerando a capacidade humana. Da mesma forma que o homem atingiu o padrão de conhecimento em que estamos também encontrará caminhos para melhorar ou até eliminar as fontes causadoras do impasse em que vivemos.

      Partindo do princípio de que logo teremos um alívio com relação ao CO², pensemos então na continuidade.

      A vida sempre foi e sempre será a mesma, embora devamos admitir inovações tecnológicas além das que conhecemos. Cada vez mais o que foi ficção passará a fazer parte da rotina. Viagens espaciais, andróides, sistemas de comunicação cada vez mais sofisticada, cura de doenças, longevidade, etc.

       Da mesma forma que sabemos da diferença que separa apenas cem anos, daqui as mais cem com certeza o pensamento será igual. Assim, de cem em cem, os séculos acontecerão e nesse futuro seremos taxados de primitivos.

        Importantíssimo é entender que a construção do amanhã é feita nas escolas. Transmitir ensinamentos e orientações será a base fundamental para que os homens, que virão, compreendam o papel que lhes é reservado. Neste aspecto falemos de Brasil, este enorme território que ocupa uma grande parte do planeta. Desde já nossas crianças precisam partilhar de informações técnicas em todos os ângulos. As principais fontes de renda estarão dentro da compreensão da tecnologia que não terá fim. Portanto, cada vez mais, ano após ano, novas maravilhas da ciência comporão nosso dia a dia.

       De ora em diante estaremos vivendo o “futuro” que por sua vez vai requerer dedicação especial de professores, pais e autoridades.

sábado, 7 de setembro de 2013

E os planetas que circulam pelo Universo


       Qual a razão de pensar em mundos tão distantes?

       Em realidade nos achamos os donos do Universo, crendo sermos os únicos a deter a inteligência. Capazes mesmo dentro da ficção de desvendarmos as profundezas do cosmos. Porém, vou continuar por este lado.

      Quando penso nos habitantes de planetas há milhares ou milhões de anos luzes de distância penso na vida que levam. Evidente que podem possuir aspectos os mais variados.

       É muito mais viável a vida lá fora do que a negação de sua existência, mais ainda se considerarmos evidências de sinais ou mesmo objetos que já tenham chegado até nós.  Contudo não abri esta mensagem para falar sobre discos voadores.

       O que me espanta é a falta de humanidade em nossa Terra, assim, cabe uma pergunta:

       --- Será que os “povos do espaço” são também tão desumanos? Aqui as guerras se alastram embora a insignificância deste planeta que nem sequer é visto da estrela mais próxima.

       Herdamos tal imbecilidade da própria formação universal ou nós que a criamos? Dizem que vem de nosso próprio instinto animal.

       Seja como for os inocentes pagam caro pelos desentendimentos políticos e os verdadeiros responsáveis ainda recebem glórias. Em consequência misérias e doenças se espalham. Daí dizer-se que nosso mundo é injusto.

       Segundo a ciência somos frutos de uma evolução que se estende há 4,5 bilhões de anos, tempo suficiente para que a inteligência se aflorasse. Isto acontece – o homem chega até a dominar uma pequena parte do espaço, mas ainda não consegue dominar a si mesmo. Resultado: constrói máquinas de extermínio e não faz quase nada para uma vida em harmonia.  

       Seguindo a minha forma de pensar, se os outros mundos fossem mais próximos e houvesse facilidade de chegarmos, os planetas que os homens dominassem acabariam sendo destruídos. A destruição parece nos acompanhar. Somente não destruímos os planetas do nosso sistema solar porque em nenhum deles existe vida.

       É tão verdade que até onde habitamos estamos colocando em risco, terra, mares e oceanos. Nada respeitamos, tudo em função do dinheiro. É tanto nosso abuso, que já falamos em fim dos tempos, seja pelo aumento do calor, da destruição da camada de ozônio e das catástrofes que poderão acontecer.

        Uma realidade que afeta toda a sociedade e tem muito a ver com a educação que poderia gerar benefícios ao invés de guerras e declínios sociais.

        Digo educação na forma de ensinar os filhos. Seja em qualquer país.

Temos o hábito de criticar o Brasil, mas o ensinamento agressivo está em toda parte, nos filmes, na TV, na internet, e daí por diante.

        Leis que sempre beneficiam o poder econômico geram cada vez mais o que estamos percebendo – excessiva liberalidade, impunidade e marginalidade.

     Agora volto para o infinito e penso: será o que os alienígenas agem da mesma forma? Se tivéssemos um parâmetro em algum ponto do espaço, quem sabe a ordem para a vida fosse bem diferente.