Em realidade nos achamos os donos do
Universo, crendo sermos os únicos a deter a inteligência. Capazes mesmo dentro
da ficção de desvendarmos as profundezas do cosmos. Porém, vou continuar por
este lado.
Quando penso nos habitantes de planetas
há milhares ou milhões de anos luzes de distância penso na vida que levam.
Evidente que podem possuir aspectos os mais variados.
É muito mais viável a vida lá fora do
que a negação de sua existência, mais ainda se considerarmos evidências de
sinais ou mesmo objetos que já tenham chegado até nós. Contudo não abri esta mensagem para falar
sobre discos voadores.
O que me espanta é a falta de humanidade
em nossa Terra, assim, cabe uma pergunta:
--- Será que os “povos do espaço” são
também tão desumanos? Aqui as guerras se alastram embora a insignificância
deste planeta que nem sequer é visto da estrela mais próxima.
Herdamos tal imbecilidade da própria
formação universal ou nós que a criamos? Dizem que vem de nosso próprio
instinto animal.
Seja como for os inocentes pagam caro
pelos desentendimentos políticos e os verdadeiros responsáveis ainda recebem
glórias. Em consequência misérias e doenças se espalham. Daí dizer-se que nosso
mundo é injusto.
Segundo a ciência somos frutos de uma
evolução que se estende há 4,5 bilhões de anos, tempo suficiente para que a
inteligência se aflorasse. Isto acontece – o homem chega até a dominar uma
pequena parte do espaço, mas ainda não consegue dominar a si mesmo. Resultado:
constrói máquinas de extermínio e não faz quase nada para uma vida em
harmonia.
Seguindo a minha forma de pensar, se os
outros mundos fossem mais próximos e houvesse facilidade de chegarmos, os
planetas que os homens dominassem acabariam sendo destruídos. A destruição
parece nos acompanhar. Somente não destruímos os planetas do nosso sistema
solar porque em nenhum deles existe vida.
É tão verdade que até onde habitamos
estamos colocando em risco, terra, mares e oceanos. Nada respeitamos, tudo em
função do dinheiro. É tanto nosso abuso, que já falamos em fim dos tempos, seja
pelo aumento do calor, da destruição da camada de ozônio e das catástrofes que
poderão acontecer.
Uma realidade que afeta toda a
sociedade e tem muito a ver com a educação que poderia gerar benefícios ao
invés de guerras e declínios sociais.
Digo educação na forma de ensinar os
filhos. Seja em qualquer país.
Temos o hábito de
criticar o Brasil, mas o ensinamento agressivo está em toda parte, nos filmes,
na TV, na internet, e daí por diante.
Leis que sempre beneficiam o poder
econômico geram cada vez mais o que estamos percebendo – excessiva
liberalidade, impunidade e marginalidade.
Agora volto para o infinito e penso: será
o que os alienígenas agem da mesma forma? Se tivéssemos um parâmetro em algum
ponto do espaço, quem sabe a ordem para a vida fosse bem diferente.