terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A NATUREZA E O HOMEM

A Terra já completou mais de 4,5 bilhões de anos. Estamos presentes numa parcela insignificante de tal período. Infelizmente nossa presença não tem sido benigna para mantê-la dentro da estabilidade. Podemos nos considerar como predadores.
A princípio o homem apenas usufruía os frutos, dos peixes, pouco alterando o clima, mas sua inteligência lhe dizia que poderia ter muito mais. Cortou matas, levantou cidades e mais cidades, porém esqueceu de repor o que utilizava. Derreteu as pedras e delas fez veículos e uma enorme variedade de objetos.
Com o dinheiro sempre falando mais alto não se importou em continuar sua tarefa destruidora. Não respeitou limites e fez dela um grande laboratório, extraindo sua vitalidade.
Com isto o planeta está doente. As catástrofes acontecem: terremotos, inundações, derretimento das geleiras e a situação vêm fugindo do controle.
Se ainda existe tempo ele tem de ser dedicado a sanar os estragos causados. Quem sabe o plantio de árvores em todas as partes do mundo possa amenizar conseqüências futuras. O que se faz ainda é muito pouco.
As previsões para 2012 podem não passar de tolices sobre o fim de nosso tempo, ou fim de ciclo, mas requer algumas reflexões. Por outro lado este tipo de comentário geralmente é alarmista da mesma forma que aconteceu na mudança do milênio. Contudo os acontecimentos que vem assolando a humanidade podem levar a crer que haja algum fundo de verdade. Porém, particularmente descarto tais previsões.
Pelas estações do ano é possível sentirmos que elas parecem não estarem ocorrendo da mesma forma que em tempos anteriores.
O que devemos pensar é que se tudo continuar a piorar, que realmente estejamos em colapso, não teremos outro lugar para viver, pois o mundo é o nosso lar. Neste caso não adianta sabermos que muitos “sóis” abriguem planetas semelhantes ao nosso, o que por enquanto não deixa de ser uma fantasia. Assim, a preservação do que nos resta é de importância vital. Políticas ambientais muito sérias devem ser colocadas em prática o quanto antes, não há mais tempo a perder.