terça-feira, 23 de junho de 2009

Consciência Cósmica

O existir está além da concepção humana, está presente em cada criança que nasce ou em cada velho que morre.
O nada inexiste e a dimensão da matéria é limitada.
A mecânica criadora de todos os seres é a evidência clara de que procedemos de um “organismo” macro, afluindo periodicamente para a vida como a conhecemos, como protuberâncias.
Somos sementes e somos frutos. Depois de maduros, envelhecemos, caímos e nos desintegramos. Nosso corpo retorna à origem. O ego se libera para uma dimensão fora do alcance de nossas interpretações.
Nenhum ser racional consegue pensar na extinção própria total, a razão não aceita, é impossível pensar no fim absoluto.
A alma é o complemento essencial da existência.
O pintor que pinta um quadro, o faz para si e principalmente para que outras pessoas o vejam. Seja em que arte for, o homem sente-se compensado com os elogios.
Para que serviria a magna obra celeste, se não houvesse a vida?
O Universo está repleto de “olhos” que se deslumbram diante das maravilhas que conhecemos e das que não conhecemos.
Seja na existência material ou na dimensional superior o “estar presente” foi e será motivo das construções das galáxias.
A lógica científica somente existe se apoiada no seguinte: DEUS VEIO DO NADA, DEUS É INFINITO, DEUS EXISTE, DEUS É ETERNO E DEUS É CRIADOR DO UNIVERSO.

Fim do Mundo - Crônica

O dia 17 de julho de 1994 foi marcante para o esporte brasileiro. O Brasil conquistava o tetracampeonato de futebol. A festa era única de norte a sul.
Nova moeda, o REAL, entrava em circulação e a população parecia contente com os rumos do País.
Enquanto a euforia dominava, há milhões de quilômetros, em nosso sistema solar, Júpiter recebia uma saraivada de rochas. Enormes blocos, vindos dos confins do espaço, se chocavam com o planeta gigante. Ao todo vinte e uma partes de um enorme “cometa” explodiram na sua superfície, sendo que apenas uma, se direcionada para a Terra, seria o suficiente para exterminar a vida em nosso mundo.
Em termos astronômicos, a distância que nos separa de Júpiter é relativamente muito pequena, assim, o desastre cósmico poderia ter ocorrido em nosso planeta, o que daria razão às predições sobre o final dos tempos.
Havia um dito popular: “1.000 passou, mas 2.000 não chegará”. Direta ou indiretamente apoiando esta crença, as religiões estavam sempre citando o Apocalipse, existindo algumas que propalavam abertamente que o fim estava chegando. Esta insistência fundamenta-se em escritos vindos da antiguidade, talvez fragmentos de sabedorias deixadas pelos povos antediluvianos.
Há milhões de anos que a Terra possui condições para a vida, no entanto o registro oficial não está muito além de 15.000 anos.
O dilúvio, fim dos tempos anteriores, levou para as profundezas a civilização da época. O violento cataclismo, motivado pela precipitação de um corpo celeste, ocorreu às vinte horas, no dia 5 de junho de 8.496 a. C. (1)
Dos povos que habitavam o planeta nada sobrou, a não ser alguns poucos sobreviventes, que voltaram ao primitivismo, cultivando na memória fatos recortados de um passado perdido. Lembranças que foram transformadas em lendas.
Exemplo disto, encontra-se nas literaturas em sânscrito, preservadas na Índia. O Ramaiana, o Maabárata e outras contam sobre guerras onde se usavam armas devastadoras, bombas nucleares, aviões e naves espaciais. (2) Mesmo que viesse a se tratar de simples ficção, em que os autores teriam se baseado para descrever efeitos que somente conseguimos entender após as explosões atômicas?
Embora nossa evolução tecnológica tenha aparecido somente neste século, o homem está preste a fazer viagens espaciais. Desenvolveu: armas, veículos terrestres e aéreos, computadores e uma infinidade de bens de consumo. Mesmo considerando que tenhamos chegado a este estágio após 15.000 anos, imaginemos o que será dentro de mais 10.000, se nada impedir o progresso.
Pois bem, voltemos então ao remotíssimo passado e suponhamos que a civilização extinta tenha permanecido 20.000 ou 50.000 anos sem sofrer os efeitos de uma convulsão global, obviamente poderia ter atingido patamares de desenvolvimento que sequer poderemos definir. Conseqüentemente seria detentora de uma ciência acima de nossos atuais conceitos, capaz de conhecer com muita segurança sobre a evolução dos “cometas”, de saber sobre prováveis impactos com a terra.
O choque do “cometa”, com Júpiter, foi considerado pelos cientistas como “o mais espetacular fato sideral já registrado pela história”.
Suponhamos que naqueles idos, tenha sido previsto que um desses viajantes cósmicos viessem a se chocar com a Terra. Embora a distante época, conhecimentos dessa ciência poderiam ter permanecido, permitindo a afirmativa de um fim.
Como o homem retomou ao primitivismo tribal, para daí novamente se reerguer, ele na ignorância readquirida destruiu muitas fontes do saber. Tão logo formou as primeiras nações, sua belicosidade aflorou nas guerras que até hoje marcam as histórias dos povos. Saques, destruição de livros, documentos ou objetos, enterraram páginas de conhecimentos.
O ocorrido em Júpiter deve não ter conotação nenhuma com a pretensão desta crônica, mas a hipótese de que no passado, por alguma forma, soubessem as causas de movimentação dos cometas, talvez também pudessem estimar as épocas de risco da humanidade, quem sabe até a marcação de um final dos tempos. Datação que atravessou milênios e deu origem às profecias ou lendas, acentuando o “apocalipse” em 2.000.
Um grande astro após o último planeta do sistema solar vem sendo procurado a muitos anos, podendo tratar-se até de uma pequena estrela de baixa luminosidade, se existir poderia influir no comportamento dos cometas. Talvez Nibiru citado pelos Sumérios a 6.000 anos, portanto, conhecida na antiguidade.
De qualquer forma, O FIM NÃO ACONTECEU e a raça humana usufruirá seu habitat por tempos inimagináveis.
(1)- Peter Kolosimo - Antes dos Tempos Conhecidos.
(2) - W. Raymond Drake - Deuses e Astronautas no Antigo Oriente.
Nota do autor: Nem tudo que nossa imaginação apresenta é realidade. Por vezes pensamos em fatos intrigantes que sentimos ter de propalar. Assim, embora possa ser absurda minha colocação sobre o acontecido, me pergunto: - teria algum fundamento? // Conforme nossa ciência Júpiter funciona como se fosse um imã para cometas que dele se aproximam devido sua força gravitacional. Por sua vez, aludido cometa orbitou o grande astro por algum tempo e as imagens da colisão foram colhidas por sondas. Mas e se houvesse um desvio na trajetória e ele acabasse se aproximando de nossa Terra? Honestamente parece uma suposição vaga, mas o texto se enquadra como ficção científica, razão de tornar possível até o impossível.

A Gruta Desconhecida - Conto

Luiz, curioso, jovem, ágil e sem medo, gostava de desvendar mistérios. Morava em Jatuiba, cidade cercada de montanhas.
Desde criança ouvia falar da Pedra Branca, uma enorme rocha incrustada no pico da montanha mais alta. O comentário era de que sobre a mesma existiam dois sulcos paralelos e entre eles uma cova com água e que esta nunca acabava. Ainda, que na parte mais baixa existia uma entrada que dava para um grande salão. Mais ainda, que toda sujeira que dentro se fizesse, no dia seguinte desaparecia. Também que penetrando por uma outra abertura interna havia um precipício tão fundo que uma pedra jogada nele não se ouvia o barulho de chegar ao fundo.
Resolveu organizar uma expedição. Entre os vários amigos, conseguiu formar um grupo de vinte rapazes dispostos a trazerem a tona a verdade sobre o local.
Filmadoras, máquinas fotográficas, chapéus com lanternas, muita corda, roupas apropriadas, alimentos e tudo o que fosse necessário para um resultado satisfatório foi providenciado.
Antes de partirem reuniram-se na casa de Alberto que conhecia arqueologia, era geólogo recém-formado. Um dos mais entusiasmado com a aventura. Todo material fora depositado na garagem de sua casa.
Para que a pesquisa fosse realizada com seriedade, os integrantes foram encarregados de algumas funções. Assim, Eurico cuidaria da alimentação, José Carlos e Chico das cordas e roupas, Marcos, Lúcio e Gustavo dos capacetes com lanternas e dos bujões a gás que serviriam para iluminação, Porfírio e Gino dos equipamentos para filmagem e fotos, Joaquim e Júlio das ferramentas e assim todos os demais também possuíam uma tarefa definida. O Luiz, autor da idéia, foi eleito coordenador geral.
Aquela reunião foi a última antes da partida, visto que cinco dias após todos se instalaram em quatro carros e rumaram para a serra da Pedra Branca.
Cerca de uma hora depois saíram do asfalto e entraram num caminho de terra muito ruim, solavancos é que não faltavam. Levou tempo para vencerem dez quilômetros e chegarem próximos à montanha.
Deixaram os carros e seguindo regras predeterminadas continuaram a pé pela trilha, muito íngreme, na direção do pico.
Quando começaram a andar sobre o platô estavam esgotados.
Descansaram um pouco, depois perceberam que ainda havia tempo para chegarem perto da famosa pedra. Alcançaram-na com um pouco mais de esforço.
Era enorme e completava o formato da serra. Logo viram ser verdadeiras as histórias dos sulcos, bastante visíveis.
Nessa altura já não agüentavam mais. Escalá-la ficou fora de cogitação. Foi quando Alberto, ainda muito disposto encontrou a abertura na rocha e observou:
--- Luiz, o que você acha de entrarmos agora para vermos se há possibilidade de dormirmos lá dentro?
--- É uma boa idéia, afinal viemos aqui para pesquisá-la.
Todos concordaram em entrar. Os bujões transformados em lampiões foram levados e ligados.
Não foi bem uma surpresa, mas realmente o local era grande e quadrado. Limpo, até parecia preparado para eles.
Comentando ser tranqüilo, que nada impedia de acamparem lá dentro, Luiz convidou a todos para descansarem e escolherem locais para dormir. Na oportunidade disse:
--- Vamos ver se amanhã tudo estará limpo?
Naquele primeiro dia, apenas um rádio que levaram quebrava o silêncio. Ninguém conseguia fazer outra coisa a não ser alimentar e descansar da fatigante caminhada.
Passaram uma noite sem mais novidades. De manhã a primeira coisa que foram verificar foi se a sujeira que haviam feito havia desaparecido.
Que decepção! Precisaram eles mesmos retirar os entulhos e promoverem uma certa ordem.
Todos acordados e dispostos à grande pesquisa de suas vidas, ouviram as palavras do coordenador:
--- Bem gente, até aqui tudo parece ter sido um sucesso, agora vamos procurar o tal precipício.
Verificando o local perceberam que não havia só uma fenda para pesquisarem, no total eram cinco “portas”.
Alberto tomou a frente, colocou seu capacete, acendeu a lanterna e junto com o grupo encarregado das filmagens optou pela primeira do lado esquerdo, mas logo voltou, dizendo não ter encontrado nada interessante.
Numa segunda, a mesma coisa.
A terceira, difícil de ser vista, precisava ser quebrada para permitir o acesso. O geólogo não pensou duas vezes, com uma marreta abriu a passagem. Feito isto, embrenhou-se por algum tempo e depois voltou entusiasmado.
Os que não entraram logo perguntaram:
--- O que foi Alberto, encontrou o abismo?
--- Não, mas encontrei algo muito mais interessante, venham comigo. Tragam toda iluminação, acho que lá dentro tem algo muito importante.
Iluminado o cômodo viram inúmeros desenhos talhados nas paredes com escritas desconhecidas junto a estalactites que desciam do teto.
Luiz perguntou ao geólogo:
--- Mas que língua será esta?
--- Parece sânscrito, tudo o que estamos encontrando refere-se a um passado remotíssimo. E tem muita coisa aqui, veja esta pilha de lascas quadriculadas, todas com desenhos, parece até que este lugar foi utilizado como uma espécie de biblioteca.
--- Será que tem relação com as pirâmides? Perguntou Júlio.
--- Não, parece ser muito mais antigo.
--- Então tudo isto deve valer uma fortuna. Disse Luiz.
--- Luiz a única coisa que podemos fazer é tirar muitas fotos de tudo, de cada detalhe para estudarmos depois. Quanto ao achado temos que comunicar ao governo e não fazermos qualquer alarde até que as autoridades venham. Pelo que percebi o que encontramos é sério demais. Não devemos revelar a ninguém. Inclusive quando sairmos colocaremos pedras tapando a entrada. Acredite, o que estamos vendo é provavelmente a maior descoberta arqueológica de todos os tempos. Temos que nos preparar para a imprensa e para as entrevistas.
Luiz entendeu o amigo e dirigindo-se a todos:
--- Viemos buscar uma coisa e achamos outra. Não podemos levar nenhuma das provas encontrada, tudo tem que ficar da mesma forma que estavam. Para concluirmos nossa expedição vamos apenas visitar rapidamente as outras duas portas e se nada encontrarmos voltaremos.
Na entrada seguinte, havia sim um abismo, mas sem interesse para exploração. Na última também nada que chamasse a atenção.
O grupo desceu a serra e rumaram para a cidade e conforme haviam combinado não disseram a ninguém sobre a descoberta. Quatro dias após, as fotos estavam reveladas e todos foram para a casa de Alberto.
Passaram os filmes na TV e as fotos correram de mão em mão, centenas delas. Durante todo o tempo, o entendimento parecia ser igual e o silêncio dominava. Foi Marcos o primeiro a quebrá-lo:
--- Não entendo nada de arqueologia, mas as fotos mostram uma história completa. Só não compreendo porque deixaram tudo isto desenhados em pedra, deviam ter uma tecnologia muito grande.
Foi Luiz quem respondeu:
--- Muito simples Marcos, qualquer outra forma de mensagem desaparece com o tempo, enquanto que, a pedra conserva.
--- Certo Luiz, as únicas mensagens que restaram dos tempos remotos estão nas rochas. O autor ou autores sabiam disto e logicamente queriam que um dia a verdade fosse descoberta. Falou Alberto.
--- Você consegue, nem que seja mais ou menos, nos fornecer uma idéia de tudo isto? Observou Luiz.
--- Bem, vamos colocar as fotos na ordem que as pedras estavam dispostas.
Vejam: a primeira delas mostra um planeta e o sol. Várias outras mostram um cotidiano, pessoas passeando, casais, casas, crianças, sol, mar, tudo num ambiente feliz. Em seguida vemos desenhos de agressões, de guerra, de aviões e até de naves espaciais. Em grande quantidade explosões de bombas cada vez maiores, por fim o planeta explodindo, depois os pedaços soltos e o sol. Numa das últimas um planeta com um satélite e o sol, obviamente a Terra.
Portanto, o que encontramos foi a história de um mundo igual ao nosso, que existiu entre Marte e Júpiter numa época em que o mesmo se encontrava no que é chamado anel da vida.
Gustavo ainda não havia participado da conversa e na primeira oportunidade disse:
--- Não compartilho de avisarmos as autoridades federais. É comum nesses casos esconderem a verdade o que nos obrigaria a ficarmos calados ou desacreditados se passássemos adiante tais informações. Não seria a primeira vez que este tipo de coisa acontece. Por outro lado, garanto-lhes que nossa descoberta não seja sensacional para muitos setores da ciência.
No interesse do desenvolvimento nuclear existe uma oposição a tudo aquilo que venha se colocar contra tal propósito. Poderíamos entrar em contato com uma TV e deixar para ela a incumbência de avisar o governo.
Depois deste comentário de Gustavo, todos se preocuparam. Colocada em votação a idéia, foi escolhido procurarem a televisão.
Antes porem, Alberto concluiu:
--- Com relação à nossa descoberta, particularmente observava tais fatos com muito ceticismo, no entanto agora sou obrigado a aceitá-los. Para ilustrar: encontrei na Internet algo sobre o assunto, no artigo que li diz o seguinte: “A descoberta de certos meteoritos no deserto de Karakum levou-os à conclusão de que Phaeton (o planeta em questão) como foi batizado não apenas existiu, mas desintegrou-se devido a explosões termonucleares talvez produzidas por uma civilização avançada”. (1)
A dedução a que cientistas chegaram fica agora, diante de nossos achados confirmada.
A favor de Gustavo há outra coisa, poderemos vender nossa descoberta para efeito de publicação, ganharemos um bom dinheiro.
Todos aplaudiram o posicionamento do geólogo.

Tempos Passados

TEMPOS PASSADOS - A PROCURA DA VERDADE - Comentário -
No campo da metafísica transcendem-se os obstáculos ao dar-se sentido a alguns fatos ocorridos; as explicações parecem fáceis dentro do abstrato quando procuramos o passado remotíssimo.
Através do fundo místico religioso as lendas, os hieróglifos, os monumentos de civilizações perdidas e outros achados arqueológicos mostram sempre a fé dos povos em divindades.
Até hoje as fábulas de gigantes e de magia encantam as crianças. De geração em geração foram cantadas e contadas e ninguém sabe de onde surgiram. Não deixam de ser ecos do passado.
Os livros mais antigos ou sagrados, ainda não foram totalmente revistos e traduzidos para uma linguagem técnica.
Encarar o firmamento como a morada de Deus é um hábito milenar, enraizado nas mentes, mesclando o imaterial com o material, inibindo em muitos a visão da realidade. Por outro lado não devemos relegar a um segundo plano, em nenhuma hipótese, a alma e o espírito. Somos temporários sobre a face da Terra e a enorme força interior que possuímos, mostra que algo mais existe e que devemos acreditar nela. Portanto, DEUS não se discute, está acima de tudo, aceita-se sem questionar.
A pesquisa física de nosso planeta é constante nos círculos da ciência. Inúmeras respostas foram obtidas, mananciais extensos e riquíssimos superlotam bibliotecas e computadores. O homem possui hoje acesso a uma gama de conhecimentos nunca antes imaginado, no entanto o remotíssimo passado da Terra é uma incógnita, cujo campo de estudo ainda tem que ser teórico e hipotético.
Conhecermos a Terra é na realidade procurarmos nossa origem, se fomos formados no barro deste planeta ou se somos frutos de sementes colhidas em outros mundos. Não é fácil dizer que Darwin esteja com a razão como também não é fácil provar o contrário.
Nos achados arqueológicos há evidências da presença do homem em épocas quase inimagináveis. Excluindo extraterrestres, podemos pensar que civilizações sucederam civilizações. Um biorritmo onde o homem sempre estaria a recomeçar depois de grandes extermínios, por cataclismos ou por outros motivos.
Nas pirâmides, nas ruínas de templos, nos desenhos em grutas ou pedras, nas ossadas ou objetos encontrados em minas de carvão o homem esteve aqui. Marcas sobre a superfície ou abaixo dela não deixam de evidenciar variação cultural, ora para um primitivismo ora para um conhecimento elevado.
Hipóteses cientificas sempre foram, são e serão discutidas. Muitas teorias, a principio irrefutáveis, vieram a cair por terra, enquanto outras se firmaram como realidade, mesmo assim temporariamente até novas evidências.
Vejamos o requintado trabalho de Darwin, repleto de referências aos ancestrais do homem. Uma galeria de monstros que de certa forma se encaixam na configuração humana. Um suceder de espécimes que sugerem uma linha segura até nós.
Mérito lhe seja dado, na época que apresentou seu estudo, o mundo ficou surpreso. A polêmica foi grande, principalmente dos religiosos que não admitiam a origem do homem baseado no macaco.
Darwin esquecera do principal, o cérebro, o humano possui 1.500 a 1.600 centímetros cúbicos, fator decisivo da inteligência, enquanto os crânios de seus homens apresentavam capacidade para 600 ou 700 centímetros cúbicos (1). Resumindo, não passavam de animais. Perde-se assim o elo de importantes achados arqueológicos com a raça humana. De qualquer forma será sempre através deste tipo de procura que chegaremos um dia à verdade.
Deus fez o homem do barro, mas pode ser que não foi do barro deste planeta. Portanto, podemos também procurar sua origem entre bilhões de astros, especialmente em algum que possua semelhança com a nossa Terra. Nesse lugar poderia não ter havido periódicas destruições, motivando uma estabilidade por milênios sem fim, capazes de permitir a evolução até ao estágio inteligente. Depois disto foi a semeadura e conseqüente origem humana.
Há setenta bilhões de anos o nosso mundo era habitado pelos dinossauros que de repente foram dizimados. Façamos uma hipotética encenação dessa época.
Visualizando, encontramos um MUNDO EM CONVULSÃO.
Vulcões por toda parte, animais monstruosos, um céu escuro despejando raios em profusão, um sol cambaleante avermelhado; três luas, a mais próxima, enorme, levantando e se pondo quatro vezes no mesmo dia, brilhando sinistramente através da densa camada de fumaça e cinzas. Dinossauros e outros monstros dando urros infernais. Lavas jorrando e formando rios. Arvores milenares, descomunais, tombando carbonizadas diante da natureza em revolta.
De repetente a grande lua se fragmenta, uma chuva de fogo precipita sobre o planeta, as geleiras polares são sacudidas no encontro com rochas incandescentes, vulcões são abafados, maremotos e terremotos sacodem montanhas e elas deslizam como montes de areia.
Toda vida sucumbe, nada sobra, a não ser um novo solo, livre até da vegetação. É o nascimento de um mundo mais pesado. As luas que sobraram e o sol foram únicas testemunhas da tragédia.
Os monstros pré-históricos existiram provavelmente devido a radiação e suposta baixa gravidade. Com a queda de uma das luas, o grande cataclismo.
Com o aumento da densidade, a pressão atmosférica também aumentou, conseqüentemente a gravidade se alterou, passando a reter uma atmosfera mais abrangente. Com a repentina mudança, a glaciação tomou conta. Depois, novamente a vida vegetal e animal ressurgiram. Milhões de anos correram, até a casa do homem ficar pronta, ... mas, onde ele estava?
Dirão:
--- Só temos uma lua!
A outra pode ter causado o que chamamos DILÚVIO.
Talvez não fosse tão grande quanto a primeira, mas também foi suficiente para aumentar um pouco mais o tamanho do planeta e numa hipótese remota: provocou a extinção dos gigantes.
Estranho, mas se pensarmos nos grandes marcos ainda presentes na superfície, principalmente as construções com pedras descomunais que somente homens muito fortes poderiam removê-las, pode muito bem ser um ponto de apoio para pesquisar. A Terra está repleta de mistérios.

(1) PETER KOLOSIMO - ANTES DOS TEMPOS CONHECIDOS

Retorno a Origem

A população da cidade espacial representava um grupo especial de humanos cuja única opção era a vida dentro da grande nave.
Sobreviventes da maior guerra que assolara o planeta, para não dizer desertores, partiram em fuga, sem destino, numa viajem estelar sem rumo.
Os habitantes que participaram de batalhas não mais existiam e os descendentes diretos estavam velhos. Os filhos assumiram comandos operacionais procurando sanar falhas em equipamentos, organizando aprendizado infantil e adulto, cuidando do sistema alimentar e de todo o complexo interno.
Sabiam que não poderiam permanecer eternamente dentro do navio, mais cedo ou mais tarde teriam que descer em algum mundo que lhes dessem condições de vida. Pelo registro, já haviam alcançado quatro sistemas, mas em nenhum deles um planeta semelhante à Terra.
Em dois mundos o clima favorecia, mas a pressão era insuportável. Num terceiro havia uma superpopulação adiantadíssima de seres muito estranhos. No último o estágio era muito primitivo. Apenas retiraram elementos essenciais para manutenção dos equipamentos.
Sunil jovem e capacitadíssimo, estava no comando geral por merecimento. Conhecia cada palmo da astronave e todo o processo de funcionamento. Sobressaia-se também pelo seu porte atlético.
A cidade vinha apresentando problemas cada vez mais difíceis de solucionar. Os habitantes dobraram e os processos químicos de manutenção alimentar estavam deficientes. Revoltas em alguns setores faziam parte da rotina. Também pudera, as normas internas de controle da natalidade e de cuidados essenciais não vinham sendo atendidas. Quatro mil homens, mulheres e crianças tomavam todos os espaços existentes. Uma pequena nação que não podia expandir.
O comandante precisava organizar a situação. Mas como, o próximo sistema, apesar de cobrirem as distâncias acima da velocidade da luz, ainda demoraria muito para ser atingido. E se não existisse condição de acomodação como acontecera antes?
Sunil estava tenso maldizendo a existência. Fatimah sua assessora imediata, vendo o rapaz naquela situação resolveu interferir. Encontrando-o diante do sistema de análises resolveu dar sua opinião:
--- Em vez de ficar irritado, vamos pensar juntos para resolvermos, tenho certeza de que encontraremos uma saída. Tal como você não consigo dormir.
O rapaz ouviu a moça e fez um ar de quase intolerância, em seguida lhe disse:
--- Então o que devo fazer? Isto aqui está preste a explodir.
--- Bem, não querendo ditar atitudes, penso que não devemos continuar esta viagem sem destino. O rastreamento não funciona na velocidade em que estamos, portanto não há possibilidade de sabermos se há ou não condições para a vida no próximo sol.
--- Ora Fatimah! Devemos então parar e esperar nosso fim?
--- O que é isto Sunil? Você é considerado o mais inteligente de bordo e esta é sua resposta?
Simplesmente deveremos voltar para nossa origem. Lá muitos milhares de anos já se passaram e a Terra parece ser nosso único lugar.
O jovem pensou, voltou a examinar os registros antigos e depois chamou a moça e lhe disse:
--- Tem razão Fatimah. Não sabemos o que vamos encontrar, mas realmente é o melhor caminho. Levará um longo tempo para a volta, mas com grande possibilidade de dar certo. Chame o conselho, não vou esperar um minuto mais. Está decidido, nosso destino será a Terra.
Fatimah saiu apressadamente e convocou os lideres para uma reunião de emergência.
Na sala própria, sete homens e cinco mulheres ocuparam seus lugares junto à grande mesa e aguardaram o comando.
Não demorou a que Sunil e Fatimah chegassem.
Frente ao grupo, o comandante expôs a proposta. Em seguida os debates se sucederam e finalmente após um bom tempo Srinag representando a opinião de todos perguntou:
--- E quanto aos nossos inimigos Lemurianos? Poderemos ser dizimados como ocorreu às outras três cidades (1).
--- É um risco, mas na terra já se passaram muitos milhares de anos. Depois isto poderia ter ocorrido quando a astronave deixava o sistema. Conforme consta, a destruição foi quase total, na realidade parece que todos perderam, há observações nos relatórios muito importantes. E continuou:
Nuvens de fumaça e detritos cobriam quase que totalmente o globo. Todos os tipos de armas foram utilizados. Também a natureza se rebelou e ao que parece cidades e nações inteiras foram tragadas devido à idiotice humana.
Analisei os fatos, um deles é que a nossa fuga não foi pela presença do inimigo, mas principalmente diante da catástrofe provocada.
O conselho voltou a confabular e depois a aprovação do retorno foi unânime. Em seguida Sunil expôs as condições para que o objetivo fosse alcançado. A principal delas: um rígido controle de natalidade. A preservação dos equipamentos e a manutenção de alimentos vinham em seguida.
No final observou:
--- Se chegarmos a Terra, nós que aqui estamos, seremos velhos, mas este objetivo não deve ser mudado. A próxima geração irá se beneficiar, portanto tudo deverá ser feito para vencermos a distância.
Um grande passo a decisão, o navio foi colocado em posição de retorno e a viagem de volta teve início.
O tempo passou, a cidade apesar dos problemas técnicos e sociais mantinha sua rota. Pararam apenas num dos planetas já visitados, para o abastecimento. Depois continuaram diretamente até que a conhecida estrela se fez presente.
Sunil, como dissera, estava um velho junto com a esposa Fatimah. Ambos passaram a vida cuidando dos habitantes, conseguiram manter o equilíbrio e sentiam-se felizes.
Urashi, filho do casal, passara a comandar a astronave e foi quem deu a notícia.
Acionado os dispositivos visuais, a Terra e a Lua tornaram-se visíveis na holografia. Não demorou em que cidades e populações fossem mostradas para centenas de técnicos, membros do conselho e principalmente para o comando.
Antes de se aproximar da Terra e orbitá-la, Urashi instruiu total diminuição da velocidade e convocou o conselho para as decisões.
Pediu ao pai e a mãe, muito idosos, mas lúcidos, que tomassem seus lugares e iniciassem a reunião.
Sunil, não se fez de rogado, embora nada tivesse dito, queria aquilo.
Sem nenhuma cerimônia começou:
--- Era jovem quando resolvemos voltar, não vou falar dos amigos que não estão presentes, mas do que acho que devemos fazer agora.
O momento não é de nenhuma precipitação, primeiro temos que orbitar a Terra por um bom período, tomar conhecimento de tudo que ocorre. É óbvio que uma grande civilização domina o planeta. Observei que a topografia está muito mudada, da Lemúria e da Atlântida sobraram apenas alguns poucos vestígios.
Sobreviventes criaram um novo tempo e ao que tudo indica caminham da mesma forma que nossos antepassados. São inúmeros os satélites existentes. Como puderam ver, localizamos naves primitivas visitando planetas do sistema. Infelizmente focos de guerra são evidentes nas primeiras tomadas de superfície. Armas nucleares já existem, vimos sinais de uso recente, portanto aconselho a ativarem todas as nossas defesas. Poderemos receber ataques, apenas nos
protegeremos, mas não destruiremos a nova Terra.
Nosso principal trabalho será o de colhermos informações, inclusive o de aprender as novas línguas. Nossa presença na superfície terá que ser através da diplomacia. Tenho certeza que procurarão nos contatar. Se estiver certo e considerando a mesma índole de antigamente os chefes de governo procurarão conseguir de nós os segredos tecnológicos que possuímos, segredos que nunca iremos revelar.
Nossa vinda para cá será apenas para descermos e viver como todos os mortais.
Quanto à nossa cidade, após sairmos deixaremos os controles programados para retorná-la vazia ao infinito.
Sunil depois de observar sobre uma série de cuidados passou a palavra para o filho.
--- Bem, apoio integralmente o que meu pai disse. Nada vou acrescentar, portanto, o assunto está em discussão.
A decisão foi rápida, sem qualquer adição suplementar e a grande nave se aproximou do planeta e ficou em órbita.

Na Terra jornais do mundo inteiro falavam do grande OVNI, fotografado em todos os ângulos e exposto junto a grandes manchetes. As opiniões divergiam, realmente era a primeira vez que visitantes do espaço se mostravam tão às claras.
O assunto era muito sério, na ONU representantes das nações debateram o assunto. Como resultado optou-se pela tentativa de contato com os alienígenas. O envio de mensagens ou de naves deveria ser tentado. No entanto o medo de um ataque estava claro e o representante da maior potencia do planeta disse:
--- Meu país aguardará duas semanas, se não houver alguma forma de aproximação que partam deles, nossos mísseis com ogivas nucleares serão lançados sobre o UFO.
Embora a não unanimidade de concordância sabia-se que executariam a ação.

Urashi observava imagens e sons de toda parte, no entanto nenhuma das línguas que ouvia faziam sentido. Embora todo esforço técnico, de imediato não havia meio de traduzir o que diziam na Terra.
Não pensava que fosse tão difícil, tentara comunicação por sinais, logo descartados, os aparelhos da superfície não captavam. Era cedo para o envio de representantes, queria primeiro dialogar, mas como?
Ordenou que o escudo de proteção fosse mantido permanentemente bem como todo sistema de defesa, até encontrarem uma forma racional de contato.
Os dias passaram e após quase um mês, Waheda chefe do estudo das línguas se apresentou ao comando. Urashi vendo o rapaz bastante entusiasmado entendeu que havia alguma novidade:
--- Comandante, acredito ter encontrado a resposta estudando as nações orientais. Não vai demorar, está faltando pouco para que possamos montar o quebra-cabeça, existem semelhanças de nomes.
--- E como faremos para contatar a Terra?
--- Conseguimos entender o processo de comunicação deles, está quase pronto um transmissor.
Waheda estava argumentando quando a sirene invadiu todos os cantos da cidade. Não demorou em ser avisado por Bahari, chefe da segurança, que às pressas comunicou que a nave seria atacada com ogivas nucleares.
Urashi não se surpreendeu, simplesmente observou:
--- Bahari, apenas destrua os mísseis sem deixar resíduos radioativos. Não revide, esperava isto, poderão até tentar novamente. Um a um os mortíferos petardos foram eliminados bem antes de atingirem o escudo.

Na superfície os jornais não perdoaram e com manchetes que tomavam página inteira: FRACASSO TOTAL DO ATAQUE NUCLEAR – UFO PERMANECEU IMUNE.
No Departamento de Defesa o tumulto generalizado marcava um dia de muita confusão. Centenas de mísseis lançados foram destruídos sem reação nuclear e transformados em massa neutra desconhecida.
Um total recuo das ações bélicas partiu da grande potência, era preciso estudar novas estratégias.

Urashi estava pronto, depois de aprender a falar um idioma da Terra, mérito de Waheda, tomou lugar frente a um equipamento desenvolvido na urgência da situação. Mandou fosse acionado e começou:
--- Somos viajantes do Cosmos voltando para o lugar de onde saímos. Viemos para ficar...
Depois de explicar detalhadamente a ligação dos habitantes da nave com o planeta, disse estarem cansados do espaço e que apenas desejavam descer para partilharem a existência na superfície.
O comunicado, embora com falhas, foi no linguajar indiano, mas bem entendido.
A surpresa espalhou-se pelo mundo, esperava-se no vídeo um ser diferente igual aos inúmeros alienígenas mostrados em revistas especializadas, nunca um ser humano.
Utilizando linguagem hindu, algumas nações enviaram mensagens para o acolhimento deles e o pedido para visitarem a astronave. Jornais de toda parte também solicitaram permissão para enviarem fotógrafos.
Apesar da pretensão de alguns povos, não houve unanimidade de intenções. O que parecia ter sido uma explicação satisfatória levantou suspeitas e provocou uma aliança entre os paises de maior tecnologia.
Antes de tomarem qualquer decisão uma série de reuniões entre os líderes começaram a serem realizadas. O motivo embora não fosse do conhecimento popular era simples: possuíam em seus arquivos secretos os dados históricos da grande guerra. Trazê-los para a Terra poderia não ser o melhor caminho. Por outro lado, a captura de uma nave como aquela representaria um avanço sem precedentes e isto passou a fazer parte das conversações.
Enquanto isto, Urashi calculou oportuno, respondeu dizendo às nações dispostas ao contato que enviassem um representante. Quanto ao pedido da imprensa, disse que apenas um homem poderia vir fotografar a cidade desde que sob acompanhamento.
Por outro lado referidos governos não dispunham de meios para chegarem até à cidade espacial. Pediram ajuda aos grandes, mas a negativa foi a resposta. Assim, em declarações conjuntas disseram estarem impossibilitados de cumprirem o propósito, mas que gostariam de irem se viessem buscá-los.
Na cosmonave as táticas de guerra ainda permaneciam. Logo foi percebido que nem tudo estava bem. O conselho mantinha-se em reuniões permanentes. Não podiam enviar naves para buscar os interessados, fora da base poderiam ser abatidas. Cinco dos doze membros optaram pelo atendimento e que se fossem atacados que revidassem. O que não foi aceito pelo comandante.
--- Não podemos chegar iniciando uma guerra, observou Waheda.
--- Estamos habituados a viver aqui dentro. A única coisa que poderemos fazer será nos defendermos. Daremos tempo ao tempo. Tenho certeza de que sabem perfeitamente quem somos, garanto-lhes que não será tão fácil nossa ida sem hostilidades. Desde já lhes digo, se for para tomarmos a força um espaço entre eles, seria preferível não termos voltado. Comentou Urashi.
--- Por enquanto a solução temporária será mantermos vigilância. Disse outro membro.
--- Este será o caminho até perceberem que nossa intenção é a melhor de todas. Continuaremos a enviar mensagens até se convencerem que nenhum risco existe, completou Sunil.
Na Terra uma verdadeira guerra nas estrelas estava sendo preparada. Cientistas estudavam uma maneira de penetrar o campo protetor da cosmonave, praticamente invisível. O tempo passava e sondas eram enviadas contornando o grande objeto, mas em vão conseguiam descobrir as instalações internas, nem com sistemas de ultra-sons instalados. A única coisa possível foi o dimensionamento do campo através de fotos em infravermelho.
As mensagens chegavam diariamente sempre mostrando a boa intenção deles. Não eram respondidas, mas o real desejo da superpotência não era mais a destruição da cidade e sim sua capitulação. Para isto, depois de estudo detalhado, estavam desenvolvendo projeteis que julgavam capazes de penetrarem a barreira.
Quatro meses correram e o impasse continuava.
Uma grande fábrica de material bélico conseguiu desenvolver os protótipos cujo teste só poderia ser realizado num ataque direto.
Duas sondas com tais armas foram imediatamente enviadas. Os mísseis assim preparados continham explosivos simples cuja destruição seria mínima, pois a finalidade era apenas demonstrar ao povo da Atlântida que não estavam seguros.
A prova foi um sucesso, a entrada no invólucro se deu sem maiores problemas e as explosões ocorreram na carcaça da astronave.
O departamento de defesa comemorou antecipadamente uma vitória, afinal haviam vencido o obstáculo.
Diante do acontecido, Urashi imediatamente chamou os responsáveis pela vigilância:
--- Como deixaram isto ocorrer?
Bahari estava quase em pânico diante do fato, não havia registro de ataque daquele tipo. Titubeante respondeu:
--- Honestamente não sei o que dizer. Nosso sistema não reagiu, não houve tempo de procedermos à destruição antes do impacto.
--- Resta-me uma alternativa: a intimidação. Concluiu Sunil continuando:
Prepare a nave para incursões rápidas, não desceremos no planeta, mas faremos demonstrações de nossa capacidade. Antes levantem a posição de todos os satélites com fins militares, vamos destruí-los.

No centro de coordenação militar, logo após confirmarem o inegável sucesso da missão científica conjunta, os governos dos paises responsáveis se uniram para transmitirem uma mensagem.
Bronson, bastante à vontade e liderando o grupo disse, dirigindo-se a Urashi:
--- Entendemos o seu propósito, compreendemos a intenção de terem uma vida em comum conosco. Para isto, estamos dispostos a acolher todos a bordo. Resta-nos oferecer-lhe um acordo, quando quiserem poderão descer ou poderemos até trazê-los para a Terra. Em contrapartida gostaríamos de usufruir a astronave e a tecnologia que possuem.
Quando ouviram tal mensagem, até a população da cidade espacial ficou indignada, quanto mais o comando. Para eles aquilo era um absurdo, mas Urashi segurando sua ira respondeu:
--- Não pensem que por invadirem nossa proteção conseguiram alguma vitória. Não tenho a intenção de declarar-lhes guerra, não voltamos para isto, mas nunca em nenhuma hipótese lhes entregaremos nossa nave bem como nossa tecnologia. Não preciso manter nenhum segredo do que farei. Eliminarei todos os satélites militares em órbita, nosso campo será aumentado centenas de vezes e nada realmente nos atingirá. Não queria isto, mas me obrigam a agir assim.
Para finalizar, se descermos para a Terra, já está planejado que esta nave será enviada para o vazio sideral com tudo que está dentro.
Ao ouvirem a resposta, a cúpula tecnológica desabou.

Na cidade espacial, o comandante fez das palavras ação. A astronave até então obscura no firmamento tornou-se uma “estrela” muito brilhante, chegando a ser vista durante o dia. Seu deslocamento era tão rápido que parecia acender e apagar em pontos diferente. Um a um os satélites mencionados foram destruídos e os fachos de luz em várias direções podiam ser vistos através dos telescópios. Em seguida aproximando-se das grandes cidades, clareava a noite transformando-a em dia. Em frações de segundo mudava de lugar. O povo do planeta se encolheu de medo, logicamente pensando que seriam destruídos.
Diante do fato, os grandes choravam o prejuízo e se arrependiam, mas era tarde. Foi então a vez de Urashi voltar a falar, depois de colocar o navio na posição anterior.
--- Se quisesse poderia destruir a todos, mas novamente vou repetir, nosso objetivo é simplesmente descer sem qualquer tipo de armas e viver como humanos. Não quero fazer isto a revelia, também não é nossa intenção procurarmos outro planeta condizente com a Terra, o que não é fácil. Se assim fosse não teríamos voltado. Estou consciente de que não fiz nada de errado ao destruir os satélites que só trazem insegurança para vocês. Mesmo que não seja o momento oportuno volto a convidar os representantes de cada nação para virem, precisamos definir nossa ida para a superfície. Volto a dizer que aceito apenas um fotógrafo para as fotos e não tragam qualquer aparelho de espionagem.
O chefe da grande nação e o grupo aliado reconhecendo não possuírem condições de levarem avante o plano, optaram pela aceitação do convite. Acabaram concluindo ser o melhor caminho, pelo menos a temerosa astronave seria afastada do planeta para sempre, uma vez que o comandante se propunha a fazer isto. Numa declaração conjunta em indiano concordaram em se unirem aos demais governantes e fornecerem as condições para a viagem. Na oportunidade pediram permissão para levarem tradutores portáteis para se comunicarem.
Urashi aceitou e observou que os incidentes deveriam ser esquecidos e também que levassem para ele um tradutor, seria oportuno para que pudesse dialogar com todos.

Alguns dias se passaram, dois ônibus espaciais foram lotados com amigos e inimigos. Fizeram como fora pedido, apenas chefes de estado seguiram até a órbita da enorme astronave.
Quando estavam se aproximando viram como era gigantesca.
Estavam procurando uma forma de abordarem o fantástico objeto, quando braços mecânicos seguraram os transportadores e os recolheram.
Mais de trezentas pessoas deixaram os veículos e sentiram-se como na Terra, gravidade, ar e boa temperatura.
Seguiram pela extensa plataforma, logo, um educado homem solicitou que o acompanhassem.
Passaram por uma triagem de identificação, em seguida foram levados ao refeitório onde se alimentaram e descansaram.
Depois de algum tempo Waheda fez o convite para entrarem no salão de conferências menos o jornalista, explicando a este que tudo lá dentro seria transmitido. Em seguida chamou Arvin, já instruído, para que levasse o rapaz para as fotos.
Enquanto isto, os presidentes entraram e tomaram lugares frente a um palco onde Urashi os esperava. Após se acomodarem, começou:
--- Agradeço a presença de todos.
É com intensa satisfação que hoje finalmente posso me comunicar com vocês. Sinto não poder falar o idioma de cada um, no entanto, acredito ser possível através dos tradutores portáteis, inclusive fui presenteado com um.
Estamos voltando ao nosso mundo, muito diferente daquele da época de nossos bisavós, razão da demora no contato. Quase nada sobrou dos idiomas da época, foi preciso estudar com rapidez algumas raízes de nossa língua, por isto estou usando o indiano.
Estamos voltando de uma viagem na velocidade da luz e até acima. Encontramos quatro sistemas estelares, mas em nenhum um planeta igual ao nosso. Resolvemos então parar, ou melhor, retornar para nossa origem.
Sei que não é segredo para vocês que naves em tal velocidade, entram no espaço tempo, conseqüentemente na Terra trinta mil de anos se passaram.
Em realidade, somos os mais antigos humanos vivos e nossa proposta é simples. Queremos apenas um lugar entre vocês, não levaremos nenhuma arma, nosso navio será desativado e encaminhado para algum lugar no infinito. Sei que já disse isto, estou apenas repetindo para que não reste nenhuma dúvida.
Neste ponto da explanação Bronson não se conteve:
--- Mas uma tecnologia como a de vocês não pode ser desperdiçada assim. Poderíamos ter um avanço sem precedente.
Urashi, entendendo o posicionamento através do tradutor, observou:
--- Sr. Bronson, nossos ancestrais destruíram totalmente a vida deste planeta. O conhecimento, a guerra precisa ter limites. Temos a bordo armas tão poderosas que transformaria a Terra em asteróides como aconteceu com Maldek. O poder e a belicosidade só levam ao sofrimento e no final ao fim da espécie.
Outro representante de nação, Sr. Vasques, indagou:
--- O que poderia nos dizer com relação aos arsenais nucleares que existem.
--- É muito triste, foi o princípio do fim da nossa civilização. Os cientistas foram estudando e se empenhando cada vez mais no aperfeiçoamento bélico, desenvolveram uma tecnologia de morte incrível e acabaram utilizando-a, o resultado foi o que já disse. Mas respondendo à sua pergunta, desfaçam de tudo, joguem fora, desativem as bombas e vivam.
Aproveitando a oportunidade das perguntas, foi a vez do Sr. Lambert:
--- Mesmo que desçam sem armas, sem a nave, o que nos garante que não informem a alguma nação os segredos que possuem?
--- Sr. Lambert, a pergunta é muito oportuna.
Nenhuma nação deve se preocupar com isto. A única coisa que cada um de nós sabe é o processo de apertar botões e as funções deles. Todo conhecimento dos primeiros que moravam nesta cidade desapareceu. Tecnologicamente sabemos menos do que qualquer habitante do planeta. Por outro lado, se soubéssemos, nunca, em nenhuma hipótese, transmitiríamos para o futuro.
Uma outra pergunta partiu do Sr. Giovani:
--- Vocês gostariam de ficar num único lugar?
--- Não. Não queremos formar nenhuma colônia, preferimos que nossas famílias sejam distribuídas pelo mundo todo.
Quase todos os chefes de estado questionaram o comandante.
A reunião durou várias horas e no final até o dia de seguirem para a Terra ficara decidido.
Transportadores da própria nave fariam a entrega das famílias e os últimos seriam resgatados por um ônibus espacial da Terra para que nenhuma peça ficasse no planeta.
Apesar das fracassadas tentativas a superpotência ainda mantinha-se relutante, mas também concordou.
Os governos se comprometeram em fornecer para os habitantes da astronave acomodações definitivas. Verificariam locais e enviariam dados para favorecer o transporte.
Um mês após a reunião se concretizava o objetivo de Sunil.
Tudo preparado, transportadores nunca vistos, paravam a poucos metros do solo, as pessoas desciam e eram recebidas com festas.
Assim terminou a grande epopéia do antigo povo.
Tudo ocorreu da maneira que queriam; logo após os últimos habitantes saírem, o grande navio foi programado para um pulo no cosmos, marcando definitivamente o fim de um tempo e o magnífico começo de outro.

(1) Conforme o Livro Deuses e Astronautas no Antigo Oriente de W.Raymond Drake: referência às três cidades espaciais destruídas conforme consta no Drona Parva, pág. 690 – (Lendas Indianas). No conto acrescentei uma quarta cidade.

Uma Viagem Absurda

Quem tenha assistido ao filme: “O incrível homem que encolheu”, por certo achou a película interessante. Foi exibido há muitos anos, mais ou menos entre as décadas de cinqüenta ou sessenta. Trata-se de uma história simples: um homem sofre uma estranha radiação nuclear e começa a encolher sem parar, durante todo processo o raciocínio e movimentos não são afetados bem como a característica física. A história não teve fim, na última cena ele aparece pequeníssimo, do tamanho de um inseto, lutando pela sobrevivência.
Bem, por que não dar um fim para a história? Afinal, ele continuaria a diminuir sempre. Assim, vamos chamá-lo de Steves e acompanhemos sua peregrinação.

SEGUNDA PARTE:

Estava abaixo do último degrau de uma escadaria, num porão que ninguém entrava.
O tempo continuou seu ritmo e a cada dia precisava reduzir mais seus trajes, alimentos não lhe faltavam, fagulhas deles existiam por toda parte, como enormes flocos de iguarias.
Em mais uma semana, nenhum trapo o cobria. Havia se conformado com a sorte. Até então, lutara e vencera, com isto adquiriu confiança em si e sequer se assustava com a seqüência de sua vida.
Entrara numa fase terrível, a todo instante precisava usar da inteligência contra monstruosas bactérias.
Steves só não entendia o porque de ainda viver, assim, um pensamento dominou-o, teve certeza de que pararia em algum lugar. Percebera que se continuasse a diminuir, entraria na matéria e ali encontraria a fim.
Sua odisséia continuou e a certa altura não sentiu mais necessidade de alimentação. Foi quando o processo acelerou e aquilo que lhe parecia um pequeno mosaico logo se transformava numa grande plataforma e assim iam acontecendo as situações.
Espaços apertados se alargavam rapidamente, estava entrando nas cavidades moleculares.
As moléculas tais como cristais reluzentes foram aumentando sempre e ele começou a cair num imenso vazio. Luzes fortíssimas passaram a formar um conjunto inconcebível. Não permaneceram por muito tempo, o luzeiro foi se distanciando dentro de um espaço escuro.
Sempre caindo, percebeu que aquilo que via nada mais era do que um novo Universo, onde os átomos se distanciavam e formavam estrelas. Na dimensão que entrara, os giros vertiginosos dos elétrons em torno dos núcleos foram diminuindo, até fornecerem a visão de um conjunto sideral.
Sem saber porque fim, seu corpo lhe pareceu uma grande nave rumo a um lugar desconhecido.
Não se surpreendeu quando sentiu os raios de uma estrela, menos ainda quando deparou a sua frente com a esfera azulada de um astro que a orbitava.
Já era bem menor quando passou pela atmosfera e caiu mansamente sobre a relva a beira de um riacho.
Cansado de tudo, do seu estranho destino, levantou-se cambaleante, procurou se abrigar entre grandes pedras e deitou-se. Dormiu por muito tempo, sem pensar no que lhe acontecera.
Quando acordou viu que estava no mesmo lugar, sentiu-se normal, o processo havia parado. Tinha fome e pela primeira vez depois de tanto tempo percebera voltar a ter a estatura antiga e também que estava nu.
Encontrava-se num mundo igual ao dele, com sol e estrelas a noite. Ficou algum tempo no seu esconderijo, mas precisava sair.
Sorrateiramente foi se esgueirando, de repente ouviu vozes de crianças, ficou escondido e concluiu que o local era habitado por pessoas iguais a ele, mas de linguajar diferente.
Steves conseguiu roupas num varal que encontrara, se vestiu e dali em diante, fingindo-se de mudo, integrou-se ao novo povo.

Não temos poder para ver o começo, tampouco para ver o fim do Universo, mas no reino das hipóteses tudo é permitido.
Os sistemas estelares podem se equivaler aos átomos. Nos primeiro as estrelas são os centros de energia e carregam consigo planetas, nos segundos os núcleos atômicos fazem o mesmo papel enquanto elétrons giram ao redor.
Será possível comparar o exposto com os números?
Os números são infinitos tanto na ascendência quanto na descendência. Assim, poderia haver universos dentro de universos?

Aula de História - Conto


O professor Jacinto possuía um andar rápido, olhar vivo, baixo e relativamente gordo, solteirão, muito alegre, mas exigente em suas aulas. Vestia-se à antiga e quase sempre fazia parte nas chacotas dos jovens. Lecionava História Geral, ora numa classe ora noutra. Possuía uma energia incomum e não permitia nenhum ruído durante seu trabalho.
Depois de anos transmitindo seus conhecimentos cansara de explicar a matéria oficial.
Certo dia entrou resoluto na sala da oitava série. A algazarra de segundos antes deu lugar ao habitual silêncio. Dirigiu-se para sua mesa, sentou-se, retirou de sua pasta os costumeiros livros e jogou-os ao chão.
Os jovens, apreensivos, observaram o ato e ficaram atônitos. Afinal, que pretendia com aquilo?
Em seguida, levantou-se. Foi para o quadro negro, virou-se para a classe e disse:
--- Quero saber de vocês, com toda sinceridade, o que acham das aulas de história. Não precisam ter qualquer receio, quero pura e simplesmente a opinião real, e esperou.
Ricardo, que era bastante extrovertido e querendo se mostrar para os colegas, logo levantou o braço e respondeu:
--- Uma chatice professor.
Jacinto, em seguida, vendo a apreensão geral, continuou:
--- Não se preocupem, era isto que queria ouvir. Realmente até eu não suporto mais repetir os mesmos fatos, portanto, os que partilham da opinião do Ricardo levantem os braços.
Não demorou em que todos apoiassem o colega. Apenas Jandira, a primeira da classe se posicionou ao contrário e tão logo os demais abaixaram os braços, ela levantou o seu:
--- Não concordo professor, isto é um absurdo. Afinal temos que conhecer tudo sobre nossos ancestrais para podermos continuar e melhorar a vida.
--- Certíssimo Jandira e é justamente o que deve ser feito.
Ricardo ouvindo o professor concordar levantou-se e observou:
--- Não estou entendendo. Afinal...
Jacinto não esperou o rapaz terminar:
--- Escutem todos, hoje decidi dar uma aula diferente, falar de uma história que não está escrita, que não segue o padrão oficial. Será mais uma conversa com vocês, portanto quero que façam perguntas.
Um murmúrio e depois um início de pequeno tumulto teve começo, coisa que de imediato não aprovou, chamou a atenção e a quietude voltou.
Alice que se sentava na última fileira, junto com os baderneiros, timidamente perguntou:
--- Professor, afinal o que quer nos dizer?
---Quero dizer que está acontecendo muitas coisas erradas, que precisamos parar para pensar. A sociedade está regredindo.
--- Não concordo com isto. Disse José Carlos, considerado um dos mais inteligentes da turma, continuando: Como pode dizer uma coisa destas quando dominamos uma tecnologia sem precedentes?
--- Ah meu jovem, precisa viver muito e pesquisar. Tecnologia não quer dizer desenvolvimento do homem. Por acaso pensa que esta fase humana é de agora?
--- Lógico professor!
--- Não, a Terra esteve pronta para habitação há um bilhão de anos ou talvez mais; não serão irrisórios quinze mil anos que conhecemos da história que servirão de parâmetros para afirmações deste tipo.
Por comodismo a ciência oficial, principalmente a arqueologia, deixam de lado tudo aquilo que não podem explicar. Tenho certeza, a história humana possui muitos elos com o remoto passado. Muitos achados inexplicáveis permanecem sem explicações lógicas. Objetos incrustados em pedras, martelo, vaso, etc., ou ainda ruínas gigantescas com pedras unidas e ligadas por processos de altíssima tecnologia. Pedras tão grandes que até hoje fogem da compreensão de como puderam ser colocadas nos lugares onde se encontram. Fóssil de mão humana, bolas de pedras exatas em Costa Rica, pirâmides espalhadas em todo planeta, crânios de cristais e muitas outras coisas que estão em museus.
Milhares, milhões ou até bilhões de anos de história estão sob nossos pés, soterrada por cataclismos ou guerras. Evidência até de conflitos atômicos existem, pois em alguns lugares a vitrificação permanece.
--- Tudo isto é utopia. Observou a aluna Gilda.
--- Será mesmo Gilda? Acredite, são realidades palpáveis descartadas do ensino. Alguns escritores buscam em extraterrestres as justificativas e desperdiçam hipóteses. Buscam no sensacionalismo imaginário evidenciar acontecimentos que também não podem explicar. No meu modo de entender, qualquer evidência de vida na remota antiguidade teve origem em nosso próprio planeta.
--- Mas os UFOS existem. Argumentou Júlio, que estava bem próximo do professor.
--- Júlio, a distância entre as estrelas é tão grande que a mais próxima de nós está a 4,5 anos luz e naves com velocidade da luz, isto sim me parece utopia. Para viajar pelo cosmos os seres teriam de viver gerações e gerações dentro de gigantescas naves, o que também não é impossível. Poderia ocorrer quando um planeta estivesse no fim e digo mais, poderia até ser o motivo de existirmos. No entanto, partilho mais da evolução natural de nossa espécie.
--- Mas professor se é como diz, alguma coisa deveria ter sobrado em nossa evolução social e não percebo nada disto. Toda nossa cultura vem sendo criada principalmente nos últimos séculos. Comentou Jandira.
--- Digo que não Jandira e afirmo que estamos regredindo. O que você acha da liberalidade sexual?
A pergunta surpreendeu a moça, que não esperava a radical mudança de assunto.
--- Ora professor é o mundo de hoje. Os conceitos antigos vão sendo superados.
Todos aplaudiram a resposta da jovem e pensaram: - queremos ver o que o professor vai responder. Mas Jacinto havia provocado propositalmente a situação. Disse então:
--- Nem todos os conceitos que consideramos antigos foram criados na presente civilização. Resíduos de experiências anteriores estão nos livros sagrados e até na cultura indígena.
--- Mas professor, isto faz parte de religião e não da história. Continuou Jandira.
--- Engano seu: a bíblia e outros livros da antiguidade citam normas de vida, de higiene, de saúde e de sabedoria. Muitos dos pecados são hoje banalizados, principalmente com relação a sexo. Pecado quer dizer uma proibição tal qual as leis que regem as ações dos povos.
Os interessados financeiramente em lucros a qualquer custo tramam e tornam a mídia uma forma de alterar o modo de vida transmitido pelos antepassados. Falo dos que viveram a trinta ou cem mil anos, cuja evolução tecnológica foi superior a existente.
--- Mas qual a prova disto professor? Perguntou o aluno Júlio.
--- Ora Júlio será preciso mais prova que a AIDS e a possibilidade do surgimento de vírus mais terríveis que poderão dizimar povos?
Quando a humanidade seguia princípios mais rígidos, a doença era desconhecida. Talvez Sodoma e Gomorra tidas como focos de promiscuidades tenham sido destruídas, ou melhor, desintegradas por bombas atômicas para tentarem impedir a proliferação de males oriundos de um povo desrespeitador das normas da vida existente.
A finalidade do sexo é a procriação tal qual os mamíferos em geral.
Logo após o último comentário, Jacinto olhou o relógio, e continuou:
Por hoje nosso tempo esgotou, amanhã continuarei, tenho ainda muito a falar sobre nossos remotíssimos antepassados. Entre os assuntos que escolhi: as construções gigantescas e os povos gigantes que as ergueram, os sinais no solo que somente são vistos de avião, as lendas indianas que hoje fazem sentido e o porque da extinção das civilizações anteriores.
Em tempo, estudem em casa a vida de Tiradentes. Haverá apenas mais uma aula como a de hoje, depois voltaremos à rotina.
O sinal soou e o professor retirou-se.

segunda-feira, 22 de junho de 2009

A Vida no Universo

José Sidério um astronauta do século XXII dirigia-se para o centro de lançamentos na Base de Alcântara. Seria o primeiro homem só a se aventurar pelo cosmos.
A astronave estava pronta, a carcaça era de cerâmica tão forte que nenhum calor romperia a estrutura. Um motor fotônico permitiria que alcançasse velocidade próxima da luz. O compartimento onde se alojaria, um invólucro de hibernação somente se abriria quando chegasse ao destino.
A estrela programada, denominada H23, estava há vinte e três anos luz, onde, um terceiro planeta aparentemente semelhante à Terra a orbitava.
Sidério era jovem, beirava os trinta, cabelos castanhos, estatura média, olhos vivos sempre mantendo mistério. Não entendia o mundo em que vivia. Violências e guerras pareciam fazer parte da humanidade. Para fazer sua grande viajem abandonara todos os vínculos pessoais. Sabia perfeitamente que não retornaria. Quando lá chegasse, suas mensagens levariam tanto tempo para chegar que o mundo que deixaria seria outro.
Na Base um grupo de cientistas o esperava. O grande momento aproximava-se. O chefe da equipe Dr. Cervantes foi ao encontro da cobaia que já estava vestido e lhe disse:
--- Sidério, ainda há tempo para que desista. Depois que entrar no cilindro não haverá mais condição de retorno. Retirou de uma pasta um documento, leu o conteúdo e continuou: a sua autenticação digital retira de nós toda responsabilidade sobre sua vida.
O jovem não pensou duas vezes, pegou a placa, imprimiu a assinatura e confirmou:
--- Vou nesta viagem porque é a coisa que mais quero na vida.
Despedindo-se de cada um dos presentes, entrou no transportador, deitou-se dentro do cilindro que apenas comportava seu corpo e acionou o mecanismo de suspensão vital. Em seqüência a porta de entrada da nave lacrou-se e imediatamente se posicionou para o início da jornada.
Os cientistas retiraram-se do local e tomaram seus postos para a largada definitiva. Os controles foram ligados e o objeto logo alcançou a estratosfera, em seguida, o comando de velocidade máxima fê-lo desaparecer na imensidão do infinito.
Os anos se passaram. Da mesma forma que um raio de luz, a nave ganhou o vazio espacial até que a estrela dimensionada no computador de bordo marcou o fim da hibernação. Automaticamente como se fosse um ovo, o cilindro se partiu e Sidério acordou tão bem quanto do momento em que entrara dentro dele. Não se lembrava de ter tido qualquer sonho, apenas sabia que estava chegando ao destino. Era a estrela H23 que estava a frente, parecida com o sol, do mesmo tamanho. José sabia que era a vez dele. Liberando-se da cama que lhe fora quase eterna assumiria a cabina de controles, dali para frente era ele quem comandaria.
Tal como se tivesse acordado após uma noite de sono normal, despiu-se dos equipamentos e dirigiu-se ao compartimento que servia de banheiro. Nada sentia de anormal, o espelho refletia sua imagem idêntica à do instante quando entrara no cilindro. Apenas pequenas dormências em alguns pontos do corpo, onde algumas manchas vermelhas assinalavam pontos de contato dos equipamentos embutidos na câmara onde permanecera por mais de trinta anos.
Nada lhe era novidade, portanto nenhum medo lhe ocorria. Deixando o local, seguiu por um corredor, passou pela mesa de alimentação, apertou alguns botões e logo sorveu um bom café. Só após um bom relaxamento é que se sentou na cadeira para controlar a nave. Acionou vários botões e uma tela se abriu a sua frente. Leu os registros e percebeu que um planeta começava a tomar forma tendo por fundo um panorama escuro, mas estrelado. Aumentou a imagem e uma bola azulada encheu a tela. Nuvens, continentes e mares refletiam a própria Terra. Assustado, pensou:
--- Será que ainda estou no meu planeta? Mas logo esta idéia se dissipou, existiam continentes, mas diferentes.
Não havia erro, estava num mundo semelhante. Enquanto a nave se dirigia para orbitar, transmitia tudo que estava presenciando para a Terra, mas continuava a deduzir:
--- Só falta existir habitantes iguais a mim.
O que José não sabia era que sua nave fora detectada e seguida. Dois dias terrestres passaram-se e então entrou em órbita, primeiro passo antes de descer. Qual não foi sua surpresa ao quase colidir com satélites artificiais.
--- Nossa! É habitado e evoluído. Falou para si mesmo.
Estava refletindo ainda quando sua tela apresentou grandes naves aproximando-se. Uma delas vinha como a bater no pequeno engenho terrestre. Sidério possuía armas, poderia acioná-las, mas precavido diante da frota que o envolvia, deu-se por vencido. Assim, viu-se levado para a superfície.
Não era dessa forma que queria entrar no planeta, mas de qualquer forma lá estava. Não esperou arrombarem seu veículo. Sem vestir qualquer traje espacial abriu a escotilha que pelo lado externo sequer era percebida.
Sem surpreender-se mais, viu um grupamento de soldados, formado por homens e mulheres que usando armas apontavam-nas para ele.
Era um alienígena naquele mundo e como tal alvo da atenção por muito tempo. Com o passar dos dias e anos acabou se integrando à sociedade existente.
Passado vinte e três anos, na Terra, os diversos centros de rastreamento existentes registravam as mensagens de José Sidério. Um alvoroço na imprensa, era a prova decisiva da existência humana no universo. Após os alardes tudo ficou silencioso. Por mais cinco anos nenhum som daquela área do espaço foi recebido, mas certo dia a voz clara do terrestre voltou. Após cumprimentar as nações passou a relatar sobre sua nova vida:
--- Se o paraíso existe eu estou nele. A enorme coincidência é que as pessoas daqui não são diferentes. Fui adotado e faço parte da comunidade global. Possuem uma avançadíssima tecnologia, tanto que não encontraram dificuldade em montarem um centro de comunicação especial para trocarem informações com a Terra. Esta é a primeira transmissão e a inauguração coube a mim.
O nome do planeta é Visuno, possui duas luas, os dias também são de 24 horas e o ano tem 14 meses de 25 dias cada um. Como as transmissões vão continuar por muito tempo, outros detalhes serão fornecidos por alguns cientistas que aprenderam a minha língua. No entanto, neste primeiro relatório informo-lhes que me casei e que possuo dois lindos filhos.
A grande diferença do viver aqui está na quase inexistência de conflitos. Guerra é um termo desconhecido para eles da mesma forma que outros tipos de violência. São muitos os países e acreditem em nenhum deles existem penitenciárias. Uma inteligência quase uniforme mantém os cidadãos dentro de um padrão invejável de comportamento, sem, no entanto, haver nenhuma perda de liberdade. São bilhões trabalhando, ganhando, consumindo e vivendo dignamente. O progresso é uma constante sem fim. A alegria faz parte do cotidiano.
Aguardaremos suas mensagens, nossos receptores estão prontos e a faixa de freqüência é a mesma da nave que me trouxe. Por ora agradeço e vou passar a palavra para Gorek que continuará o contato.

Introdução a Ficção Científica


Como o próprio nome indica Ficção Científica é uma história irreal montada a fim de permitir um passatempo, uma viagem para mundos fantásticos. Sua construção é fácil, tudo pode ser feito com o texto. Por exemplo: dar nomes estranhos, visitar planetas, inventar máquinas, enfim entrar no plano do impossível. Enquadro este tipo de literatura na mesma linha das fábulas.
Sempre gostei de escrever contos ou crônicas fictícias. Certa vez na minha juventude envie um texto para o jornal local. Contava sobre um encontro que tivera com um “disco voador” onde só havia percebido o fato mais tarde, quando observei sinais em meu braço. Resumindo, hipoteticamente havia sido abduzido. No final da crônica havia colocado a advertência de que tudo não passava de mera ficção. No entanto, no dia seguinte algumas pessoas vieram falar comigo querendo maiores detalhes. Isto realmente aconteceu porque não leram a observação.
Apesar do incidente, continuei a colocar meus pensamentos extravagantes na forma de literatura.
Para elaborá-los leio tudo sobre óvnis e sobre os mistérios não desvendados. Tento transmitir situações de forma a parecer real tal qual a maioria dos ficcionistas. Isto não quer dizer que acredite em tais “fatos”, muitas vezes vejo que são absurdos, mas por outro lado percebo um “prato cheio” para uma boa história.

Armando de Oliveira Caldas

domingo, 21 de junho de 2009

Para um Brasil Melhor

A EDUCAÇÃO é um dos caminhos para as soluções. Investimentos devem ser direcionados para ela, principalmente no aprimoramento.
Mas não apenas a Educação, o que adianta uma sociedade culta sem trabalho?
Um complemento essencial deverá ser associado. Este complemento é a colocação dos jovens em setores de ganho. Será a aplicação do conhecimento adquirido.
Enorme esforço político deverá ser feito. Paliativos não funcionam, são necessárias estruturas sólidas que permitam a eles a vida que esperam: - o trabalho.
Para enfrentar o desafio o homem público TEM QUE SER PATRIOTA.
Patriota não quer dizer apenas ufanismo diante de nossa seleção de futebol, é um termo muito mais profundo, quer dizer satisfação em ajudar a Nação e Nação é o povo.
Aliando vontade de fazer, entremos no aspecto TRABALHO para os jovens.
Sabemos perfeitamente que as máquinas retiram gradativamente o homem de suas funções, sem retorno.
O Ministério da Ciência e Tecnologia poderia dar apoio ao Ministério do Trabalho para o grande empreendimento nacional proposto. A função do primeiro seria o estudo constante para direcionamento de mão de obra, passando o resultado para o segundo, que se encarregaria da execução junto com o Ministério da Educação.
A opinião sobre os Ministérios é apenas forma de colocação, o importante é que para cobrir o estrago da máquina na sociedade (desemprego), um órgão especial deverá sempre estar em condições de suprir o desequilíbrio.
Tudo isto é muito bonito. Mas como seria possível execução de tal porte?
- Lógico que há de se investir e muito!
Temos condições para isto?
- Evidente que temos!
Somos uma potência embora haja setores que tendem a desvirtuar nossa realidade.
Vejam por exemplo: num mundo conturbado pela possível falta de petróleo, temos o luxo em dizer que somos auto-suficientes. Para completar temos alternativas como o álcool e o bio-diesel. Mais ainda, temos um vasto lençol de água. O que podemos querer mais? Resumindo: a principal mola de uma nação é a energia e temos o suficiente.
Creiam, nossa potencialidade vêem influindo significativamente nos investimentos externos, tanto que estamos mantendo uma moeda forte.
Bem, supondo que existam as condições, o que poderia ser feito para a juventude?
- Criação de uma boa escola e de trabalho.
Para o trabalho: a implantação de milhares de empresas estatais de médio e pequeno porte dando cobertura aos municípios. As produções poderiam ser direcionadas para o comércio interno e para exportação. Em pouco tempo se pagariam e ainda dariam lucro.
O necessário é a vontade política direcionada sempre para o bem comum e não para interesses próprios ou escusos.
A corrupção precisa ter um ponto final. O homem público respeitado muda tudo e oferece satisfação para a Nação.
21 de abril de 2006

Catálogo da Pré-História

LEVANTADO POR ARMANDO DE OLIVEIRA CALDAS ATRAVÉS DE LIVROS

Deixemos os esqueletos dos dinossauros em paz, também os de espécies que lotam as camadas geológicas. Voltemos nossa atenção para algumas evidências muito fragmentadas, mas que podem juntas mostrar um pouco do antigo passado.
Se atualmente máquinas de todo tipo fazem parte do nosso dia a dia, há dois séculos apenas, nossos bisavós nem sonhavam com o mundo em que vivemos. De qualquer forma, na atual civilização, levamos quinze mil anos para atingirmos este estágio. Se não formos interrompidos em nosso caminho, o dia de caminharmos entre estrelas estará próximo.
Antes do dilúvio talvez os homens tenham passado por uma estabilidade de duzentos mil anos, calculemos portanto a quanto pode ter chegado o desenvolvimento.
Vejamos dentro do que foi possível levantar, evidências de remotas eras, numa coletânea de informações colhidas em vários livros:
5.000.000.000 de anos é a idade estimada do sol (12).
4.500.000.000 de anos a idade da Terra (13).
2.800.000.000 de anos, datação de uma esfera metálica perfeita encontrada em Klerksdorp - África do Sul, veja fotos site: http://www.imagick.org.br/pagmag/Mystery/myst010.html
2.000.000.000 de anos, inicio da evolução do homem, aparecimento de animais multicelulares (14).
Deve ser lembrado que o homem pode não ter sido fruto de nosso planeta, uma vez que Darwin não conseguiu chegar ao elo final.
1.000.000.000 de anos, estabilização da superfície terrestre, atmosfera ainda isenta de oxigênio e oceano primitivo (1 5)
700.000.000 de anos, mudanças geológicas violentas (16).
360.000.000 de anos, idade de um martelo incrustado numa rocha = veja o site: http://www.imagick.org.br/pagmag/Mystery/myst01.html
340.000.000 de anos, idade de um cérebro russo petrificado, um pouco diferente do cerebro humano. Veja foto e explicações no site
http://www.imagick.org.br/pagmag/Mystery/myst64.html
300.000.000 de anos, convulsões violentas formam abismos e delineiam continentes (17).
250.000.000 de anos, suposta idade da impressão fóssil de uma sandália, encontrada em Defta, Utah, EEUU. O motivo de tal datação é porque dois trilobites de período anterior ao cambriano estavam na mesma (18).
Veja foto no site http://www.imagick.org.br/pagmag/Mystery/myst25.html
Dentro das idades já mencionadas, o que significam quinze mil anos?
Dizer que numa era tão remota poderiam ter havido seres humanos! É algo que foge da compreensão cientifica.
210.000.000 de anos, penúltima glaciação, fim da era paleozóica permiana (19).
100.000.000 de anos, provável período quente do planeta. Entre uma era geológica e outra o tempo era muito quente (20).
100.000.000 de anos, idade de um dedo fossilizado. Veja foto e explicações no site http://www.imagick.org.br/pagmag/Mystery/myst26.html
130.000.000 de anos - fóssil de uma mão humana - veja foto e explicações no site http://www.imagick.org.br/pagmag/Mystery/myst30.html
70.000.000 de anos, extinção dos dinossauros, havendo a hipótese de ter ocorrida a 60.000.000 (21).
Se houve o extermínio repentino dos grandes animais, por certeza todo ser, mesmo que fosse humano, portanto que perambulasse pelo planeta também desapareceu.
60.000.000 de anos, novos revolvimentos da Terra (22).
20.000.000 de anos, lendas polinésias falam de duas grandes ilhas (continentes) habitadas, uma por negros e outra por amarelos, em constantes lutas (23).
Se ao invés de lendas, fosse realidade, de onde teriam vindo tais raças?
20.000.000 de anos, o campo magnético da Terra era oposto ao atual.
20.000.000 de anos, ainda, com esta idade, foi encontrado um crânio humano (24). Astronauta?, ou uma prova de outras civilizações.
18.000.000 de anos, Eloins se instalaram em Vênus, pousaram na Lua e depois na Terra e instruíram os habitantes de Atlântica (25).
Deve ter havido erro na datação, dentro da linha de análise é provável, se é que não passe de legítima lenda, que o fato tenha ocorrido a dezoito mil anos, o que se enquadraria no período da civilização anterior a nossa.
3. 500.000 anos, grande reversão magnética semipermanente (26).
3.500.000 anos, pegadas humanas fossilizadas - veja foto e explicações no site http://www.imagick.org.br/pagmag/Mystery/myst40.html
2.400.000 anos, outra reversão magnética (27).
1.900.000 anos, mais uma reversão magnética de curta duração (28).
1.750.000 anos - data de uma ponte fotografada pela Nasa - veja explicações e fotos no site http://www.imagick.org.br/pagmag/Mystery/myst45.html
1.000.000 de anos, o gelo cobria a Europa Setentrional, a Sibéria Ocidental e o norte do continente Americano. Esta glaciação foi precedida por três outras (29).
900.000 anos, curta reversão do campo magnético (30).
800.000 anos, catástrofe universal (31).
700.000 anos, outra reversão do campo magnético semipermanente (32).
700.000 anos, vestígio de homens habilíssimos em trabalhar a pedra encontrados em Quênia, Tanganica (33).
A partir desta idade as informações são mais comuns às atividades humanas. Portanto, o homem pode ter estado presente em eras quentes do planeta após a extinção dos dinossauros. Por muitas vezes quase extintos, sobreviveram e a partir de então os grupos foram mais numerosos embora os revezes da natureza.
600.000 anos, referências sobre o Reino da Sabedoria, pertencente a mitologia de Shambala ou de Agarthi no Himalaia (34).
500.000 anos, vestígios na África de homens que caçavam com armas eficientes (35).
432.000 anos, dez reis da Dinastia Divina reinaram na Babilônia conforme Berossus. A lista dos reis sumerianos declara que dezoito reis governaram 241.000 anos, até o Dilúvio (36).
360.800 anos, equivalem a 1.200 anos celestes conforme o Mahabarata, escrito 1.500 a. C. Conta sobre armas incríveis, bombas e naves voadoras, além de uma guerra exterminadora (37).
Embora este parágrafo não se enquadre bem na datação dos supostos acontecimentos terrestres é oportuno um comentário. Logicamente quando o livro foi escrito, o autor ou autores se basearam em revelações de coisas que vieram de uma remota antigüidade. Quem o tenha lido em 1.900 ou até mais, sequer pode entendê-lo. Hoje, porém, as “lendas” narradas levam a interrogações sérias, o que dá a pressupor a real existência de uma verdade que esteve escondida, ou seja, a existência de uma civilização anterior.
300.000 anos, encontrado no mar das Filipinas um esqueleto humano de 5,18 metros, com a idade mencionada (38).
Este achado dá suporte, se é que correto, à hipótese de que os homens que habitavam a Terra eram de estaturas elevadas, ainda, de que somente depois do dilúvio o ser humano tenha diminuído de tamanho. Isto explicaria as monumentais estruturas que foram encontradas. As enormes pedras de construções andinas ou egípcias (no caso as Pirâmides).
318.000 anos - Objetos espiralados Russos - veja fotos e histórico no site http://www.imagick.org.br/pagmag/Mystery/myst014.html
250.000 anos, é a idade de Tiahuanaco, construída por gigantes (39).
Mais uma vez, a presença de gigantes.
200.000 anos, deslizamentos terrestres violentos (40).
200.000 anos, indícios de raças civilizadas antes da última época glacial, encontrados debaixo de cidade soterrada (41).
150.000 anos, nasce o império de MU com apogeu a 75.000 anos e com uma população de 64.000.000 de habitantes. Sofreu duas catástrofes, sendo a última por ocasião do dilúvio (12.000 anos a. C), desaparecendo tal qual a Atlântida (42).
120.000 ou 80.000 anos, época da última glaciação intermediária (43).
100.000 anos, o homem já vivia em Malta, eram gigantes (44).
Mais uma vez isto nos leva a crer que um astro (lua) tenha colidido com a Terra e a tornada mais pesada, razão de nossa menor estatura.
80.000 anos, idade de possíveis bases de UFOS na América do Sul (45).
Esta é a tendência de muitos escritores sobre o assunto, aliar vestígios não entendidos com visitas de alienígenas. Isto parece errado, o fato real deve ser o de que antes do Dilúvio existiu uma raça com tecnologia até maior do que a que possuímos, portanto, perfeitamente capazes de conhecer os segredos do espaço. Realmente a catástrofe foi grande e sucumbiu toda ciência da época.
73.000 anos, idade provável da pirâmide de Queóps (46).
45.000 anos, é a idade dos esqueletos de um homem adulto e de uma criança encontrados na caverna Schandiar, provavelmente Sumérios (48).
40.000 anos, é a provável idade do Egito. Este posicionamento foi baseado em inscrições encontradas pelos Soviéticos no Nilo. Elas fazem referência a Síríus, revelando que 25 ciclos daquela estrela equivalem a 36.525 anos (50).
Esta informação vem de encontro com as hipóteses iniciais deste estudo, ou sejam, de que o homem tenha vindo daquela estrela, tendo por base o conhecimento dos Dogons, já mencionado anteriormente. Qual seria o interesse em tais anotações?
38.000 anos, idade de tecidos encontrados em cavernas trabalhadas em forma de catedrais, em Bornéu (49).
35.000 anos. Homens em cavernas anotam observações (51).
Até hoje poderia ser feita qualquer inscrição numa caverna, principalmente por índios que ainda existem. Portanto, isto não leva realmente a uma pré-história.
30.000 anos, idade de culturas muito desenvolvidas nos Andes, em altitudes atuais de 3.000 a 4.000 metros. Ainda, ao que tudo indica o Oceano Pacifico alcançava os montes e os habitantes de Tihaunaco, a sudoeste de Nasca no Peru, viviam a beira mar (52).
30.000 anos, vestígios em caverna de Ronda, Espanha levam a afirmar que foi habitada (53).
Os comentários sobre inscrições em cavernas acentuam-se numa faixa entre 30.000 a 35.000 anos, o que obviamente poderá situar-se num único período. Talvez numa época em que algum tipo de ocorrência mundial tenha obrigado as pessoas a procurarem abrigos, que por muito tempo tomaram-se moradias. Com suas raízes culturais perdidas fizeram rabiscos, levando a crer se tratarem de homens primitivos, razão de para isto se utilizarem ferramentas obtidas na própria natureza.
Seja visto que nossos próprios índios se assemelham aos orientais, por alguma razão se desligaram de suas raízes. Isto naturalmente foi motivado por fatos geológicos. Existem aqui desde tempos desconhecidos. Longe da civilização por muitos anos sempre buscaram sobrevivência. Atualmente já se integram à vivência tida como normal, mas ha bem pouco tempo muitas tribos poderiam até estar vivendo em tocas ou cavernas.
30.000 anos, os reis do Egito eram deuses, conforme é explicado no Aegipcia Afanetto, também que houve 341 gerações desde o primeiro até o último (54).
29,600 anos, é a idade dos restos de uma colônia humana encontrada em Santa Rosa, Califórnia (55).
27.000 anos, idade provável do grande ídolo de Tiahuanaco (56).
25.000 anos, nessa época é provável que toda área do Amazonas e mesmo do Brasil fosse um imenso lago, ligado ao Atlântico e ao Pacífico por canais (57).
25.000 anos, a Inglaterra e a Alemanha não estavam livres do gelo (58).
20.000 anos, é provável que tenha sido a época de terríveis guerras onde, conforme o Mahabarata, foram utilizadas bombas que lembram ogivas nucleares, naves voadoras e batalhas no espaço (59).
Porque não? Deve ser reconhecido de que há evidências na vitrificação de rochas, também estranhas são as linhas em Nasca no Peru, lembrando campo de pouso e decolagem de naves.
18.000 anos, é a provável idade de uma pintura mural numa tumba na cidade de Khara Khota, representa jovem casal de soberanos, contém um brasão com um circulo dividido em quatro partes, no centro a letra M de MU (60).
18.000 anos, idade de uma coleção de objetos encontrados em Esmeralda, norte do Equador. Contém 12.000 peças: machados, cetros, estatuetas com feições orientais, armas e utensílios sem similares e um espelho de uma gema verde, com cinco centímetros, que reflete os mínimos detalhes (61).
17.000 anos, idade de objetos antigos encontrados em Ontário, Canadá sugerindo raça de alta cultura (62).
13.000 anos, idade calculada de um mapa celeste encontrado numa gruta de Bohnstan, Himalaia, cujas estrelas estavam na posição da época, devendo ter sido feito onde hoje é o deserto de Gobi. As estrelas estavam invertidas em relação a atual posição (63).
13.000 anos. Existiam confederações em Talanti na África, Atlântica no Pacífico, Rada na Asia, Draxydia e nações mistas na América e Mediterrâneo (64).
12.000 anos. A partir dessa idade do passado os achados se avoluma cada vez mais, motivo pelo qual foram escolhidas somente algumas evidências. Principalmente após 10.000 anos tomam-se comuns os objetos encontrados, o que não comporta para o estudo em questão, portanto essa será a última datação.
12.000 anos, provável idade do afundamento de Atlântida. Conforme cálculo do austríaco Otto H. Much, ocorreu às vinte horas, mais especificamente em 04.06.8496 a. C. (66).
12.000 anos, destruição de Atlântida, desviando a Terra 30 graus do eixo, o que congelou mamutes na Sibéria (67).
12.000 anos, desaparecimento de MU com 64.060.000 habitantes (68). Interessante análise sobre o Continente MU é colocada no site http://pwp.netcabo.pt/big-bang/jornaldogato/jc-0-ls.htm
Referido site mostra dados sobre o livro O Continente Perdido de James Churchward, no qual considera a verdadeira idade de ouro a época da existência do mesmo. Mais ainda, fala de um civilização avançada que superava a de hoje.
12.000 anos, provável descida de alienígenas na fronteira Sino-Tibetana, deixaram 716 pratos de granito com a história deles (69).
12.000 anos, idade de pinturas de formas elípticas em objetos desconhecidos nas cavernas do Pirineus (70).
12.000 anos. Pouco antes do Dilúvio existiam 4.090.000 gigantes (71). É um número vago já que 64.060.000 são registrados como desaparecidos junto
com MU. Ao que se indica, a catástrofe (dilúvio) foi provocada pela adição de uma lua ao globo terrestre. Assim, a maioria dos habitantes da época deveriam ser gigantes, o que resolveria a polêmica sobre as grandes construções.
12.000 anos, idade dos ossos de Bisão encontrados em Lubbock. Texa. Estavam queimados em parte, lembrando churrasco, o que indica a presença humana (72).
11.000 anos, idade de estátuas de madeira encontradas em Tebas por Heródoto, pai da História (73)
11.000 anos, supõe-se que nessa época o Soara possuísse um grande lago, mas o certo é a existência de florestas (74).
11.000 anos, idade de uma tabuinha que diz, segundo os Cananeus, na época da grande catástrofe do inverno seguiu a primavera (75).
10.000 anos, idade de vasos encontrados em Vich, França, representando cabeças humanas com capacetes. No mesmo local, com igual idade, 100 tabuinhas com escritas indecifráveis, algumas com letras utilizadas há 15.000 anos (76).
10.000 anos, provável idade de 30 múmias encontradas na Gruta de La Sonora, México (78).
10.000 anos, provável idade de fortificações sob o mar, perto da ilha Bimini, Bahamas (79).
10.000 anos, a Corrente do Golfo passou a banhar a Europa Ocidental após o desaparecimento da Atlântida (80).
10.000 anos, idade de desenho reproduzindo posições exatas de corpos celestes na época. Nesse mapa os planetas Terra e Vênus estão unidos. Tal desenho encontra-se nas montanhas de Kohstan, Ásia (81).
????? - Antena de Eltanin - Uma estranha antena fotografada no oceano antartico a 4.ll4 metros de profundidade. Não houve condição de ser estabelecido a idade, mas provavelmente pode ser um vestígio da civilização anterior. Veja a foto e as explicações no site http://www.imagick.org.br/pagmag/Mystery/myst24.html
????? - Artefato de Coso - sem datação, mas o objeto foi encontrado dentro de uma pedra, portanto de milhões de anos. Veja foto e explicações no site http://www.imagick.org.br/pagmag/Mystery/myst29.html
????? - No Brasil fala-se de uma estátua negra, provavelmente oriunda de uma civilização prehistórica. Para detalhes, veja o site:
www.sobrenatural.org/Site/Arqueologia/Estatueta_Negra/Introducao.asp?Str_ID=2832
????? - Crânios de Cristais - Interessantes peças arqueológicas. O mais significativo é o conhecido por "Crânio de Michell Hedges", mesmo em nossa é época seria impossível ser construído. Isto nos leva a crer ter pertencido à uma civilização anterior avançada tecnicamente. Veja : http://www.ufogenesis.com.br/arqueologia/cranios/cranios5.htm
Embora a lista efetuada, muito mais poderia surgir se o homem conseguisse penetrar abaixo das profundezas do mar ou mesmo da Terra. O que temos é muito pouco, mas quem sabe com a alta tecnologia não venhamos num futuro próximo desvendar realmente o nosso misterioso passado.
Com o pouco que possuímos é possível pelo menos afirmar que a presença humana não é tão curta sobre a Terra.

(12,13,14,18,21,24,25,26,27,28,30,31,32.36,45.52,54,57,59,62,64,65.67,72,79,80) - W.Raymond Drake - Deuses e Astronautas no Mundo Ocidental
(15,16,17,19,20,22,23,24,29,33,34,35,37,38,39,41,42,44,46,50,51,58,60,61,66,68,70,73,74,75,76,77,78,81) - Peter Kolosimo - Antes dos Tempos Conhecidos e O Planeta Desconhecido.
(40,43,47,48.49.53,55,56,69,71) - Erich Von Däniken - Eram os Deuses Astronautas? e De Volta as Estrelas.

Observação: Copiado do meu livro “A TERRA E O UNIVERSO”. Está no site www.coisasdointerior.com.br/pintandoo7 no tópico Livros Armando.
Faz tempo que o trabalho acima foi realizado, portanto poderão ser adicionados mais fatos, outras evidências, descobertas mais recentes.

sábado, 20 de junho de 2009

Um Computador!

Quando nascemos recebemos o maior presente que Deus poderia nos dar: UM COMPUTADOR.
Um computador gigante, capaz de armazenar uma infinidade de fatos além de comandar todos os gestos de nosso corpo. Desde o andar, o falar, o movimentar os olhos, os dedos, de nos avisar que algo está errado ou certo, de nos alertar sobre o perigo, de nos proteger, até a satisfação de conseguirmos criar por nós mesmos o que quisermos.
É impossível imaginar nosso corpo sem ele.
O cérebro é o nosso guia na existência.
Vendo esta maravilha de seu corpo, o homem vem procurando copiar através de máquinas as funções dele próprio. Quase tudo vem conseguindo, menos colocar alma nas coisas que fabrica.
Valorizar a si próprio é procurar utilizar esta nossa ferramenta que nos abre horizontes sem fim.
Como fazer isto?
--- Lendo, escrevendo, colocando no papel tudo aquilo que aprendemos. Transmitindo para os semelhantes os preciosos conhecimentos que vimos assimilando.
Tudo que existe e que chamamos de moderno é fruto de projetos que primeiramente foram escritos. O que muitas vezes nos surpreende nada mais é que a soma de princípios imaginados e posteriormente experimentados na prática.
Seja um veículo, um trator, uma televisão, um eletrodoméstico, a música ou todas as demais formas de entretenimento, tudo acontece em função do conhecimento.
Alimentar nossos neurônios é a forma de entendermos tudo, de acabarmos comprovando que nosso computador é o mais perfeito que existe.
Um conto, uma crônica ou poesia ativa nossa criatividade, associam dados à nossa “máquina”, permitem deduções de suma importância para nosso desenvolvimento.
Muitas vezes falamos: --- “uma coisa leva a outra”. É uma grande verdade. Por exemplo: uma poesia, fala geralmente do amor em todas as suas formas. Conseqüentemente ela está se reportando à vida, à união do homem e da mulher e ao conseqüente aparecimento de novos “computadores”. Mas não é apenas isto, muitas vezes o conteúdo fala da natureza o que nos lembra que temos de preservá-la e para que isto ocorra teremos que primeiramente elaborar um projeto e assim por diante.
Carregamos nosso cérebro para todos os lados, importante, por comando dele próprio. Ávido de conhecimento assimila tudo que lhe é mostrado, deduz e por vezes entende como certo que o caminho a seguir por vezes é o errado. Daí ele entra em pane e manda o corpo fazer coisas que nunca deveria ser feito. Imediatamente deverá ser levado para conserto.
Bons conhecimentos são alimentos incontestáveis para nossa massa cinzenta. Evitemos colocar nos arquivos tudo aquilo que é degradante, que desvirtua a finalidade da vida.
Vamos evitar os vírus!
Armando de Oliveira Caldas
Fevereiro/2006

Caminhos para a Educação

Falar demais não leva a resultado algum.
Investir na educação também não será o exagero que possa ser pensado.
É preciso objetividade, ação imediata.
Se quase a totalidade das crianças já freqüentam aulas, novos prédios por enquanto não serão necessários. Depois a pessoa que quer aprender não escolhe lugar, o que importa é aquilo que possa ser inserido em seu cérebro.
Computadores, sofisticações, nem sempre são indispensáveis. Livros transmitem as mesmas coisas.
Muitas discussões sobre o assunto e poucas soluções. É o padrão de ensino que precisa ser revisto.
O primeiro passo para uma educação de qualidade é a CONSCIENTIZAÇÃO do aluno e também do professor. A educação mental precede a ciência. O aluno precisa querer buscar resultados, seja qual for a matéria.
Estudar formas de conseguir o interesse de TODAS as crianças e adolescentes é a meta. Motivados procurarão resolver as tarefas escolares. Nenhum aluno pode ser discriminado, mesmo que seja o mais atrasado. Se uma criança ou jovem não colabora, não aprende, faz baderna, algum problema deve ter.
Um professor desta cidade, APARECIDO MEDEIROS falecido recentemente, encontrou boas soluções para tais casos. Vejam seus textos em REALIDADE & REFLEXÃO neste site. Em ““Gotas” para o crescimento intelectual” e “Para Professores e Diretores de Escolas do Ensino Fundamental”, explica um método para auxiliar adolescentes e introduzi-los com mais confiança em aula. Adotou na prática e obteve ótimos resultados.
Portanto, existem esforços neste sentido, mas precisavam fazer parte não de um estabelecimento, mas de todos do Brasil, com psicólogos ou psicólogas orientando.
O ensino é padronizado e os professores seguem, mas parece que o sistema atual não vem funcionando a contento. Não adianta dois ou três alunos apresentarem ótimos resultados, é necessário que todos participem em igualdade. Trabalhos em grupos dentro da própria sala, com sorteios para explanação do assunto, farão com que melhorem o conjunto. Competições entre classes, entre cidades, com prêmios são muito oportunas. Principalmente com matemática que deverá ser muito explorada, sabendo-se esta matéria, as outras se tornam fáceis.
Certas ou erradas tais sugestões não deixam de ser uma colaboração real e ao alcance. Não adiantam reuniões ou conselhos infrutíferos. Não há necessidade de se explicar nossos problemas escolares. Este texto oferece uma mostra do que é preciso, ou seja, apenas idéias.
Investimentos na Educação são importantíssimos, principalmente quanto a valorização das professoras e professores deste País. Estamos também diante de uma revolução eletrônica sem parâmetro. As mudanças industriais ocorrem numa rapidez que mal conseguimos acompanhar.
Diante disto, a nova geração terá que estar perfeitamente inteirada do mundo que à espera. Assuntos os mais diversos deverão ser colocados ao alcance de nossos jovens. Portanto, acabou o tempo dos alunos cometerem erros antigos: “matar” aulas, fazer baderna ou serem desleixados no aprendizado.
A escola tem que deixar de ser um abrigo de crianças e adolescentes. Dar aulas precisa se desvincular do trabalho mecânico. Ou seja, de uma simples rotina. Há necessidade de se pensar que dali sairão os homens que cuidarão da nação. Ilhas do ensino bem sucedido existem e devem ser copiadas. Repetindo, competições entre escolas, entre cidades, entre estados deverão compor um hábito escolar, com todo apoio oficial.
A eletrônica deveria constar nas escolas como matéria oficial. Os princípios estão ao alcance dos alunos. Os avanços técnicos neste campo são fantásticos e passamos a depender deles no dia a dia. A desvinculação de sua inclusão em ciências apenas é uma necessidade. Todos precisam associar aos seus conhecimentos um pouco do que se fez e do que se faz neste campo. Já estamos entrando na nanoeletrônica e quem não tiver um pequeno conhecimento do assunto pensará até em milagre nos equipamentos do futuro.
Além da eletrônica, a astronáutica e a astrofísica também precisarão ser transmitidas, lógico, tudo dentro de um padrão compreensível.