sábado, 20 de junho de 2009

Um Computador!

Quando nascemos recebemos o maior presente que Deus poderia nos dar: UM COMPUTADOR.
Um computador gigante, capaz de armazenar uma infinidade de fatos além de comandar todos os gestos de nosso corpo. Desde o andar, o falar, o movimentar os olhos, os dedos, de nos avisar que algo está errado ou certo, de nos alertar sobre o perigo, de nos proteger, até a satisfação de conseguirmos criar por nós mesmos o que quisermos.
É impossível imaginar nosso corpo sem ele.
O cérebro é o nosso guia na existência.
Vendo esta maravilha de seu corpo, o homem vem procurando copiar através de máquinas as funções dele próprio. Quase tudo vem conseguindo, menos colocar alma nas coisas que fabrica.
Valorizar a si próprio é procurar utilizar esta nossa ferramenta que nos abre horizontes sem fim.
Como fazer isto?
--- Lendo, escrevendo, colocando no papel tudo aquilo que aprendemos. Transmitindo para os semelhantes os preciosos conhecimentos que vimos assimilando.
Tudo que existe e que chamamos de moderno é fruto de projetos que primeiramente foram escritos. O que muitas vezes nos surpreende nada mais é que a soma de princípios imaginados e posteriormente experimentados na prática.
Seja um veículo, um trator, uma televisão, um eletrodoméstico, a música ou todas as demais formas de entretenimento, tudo acontece em função do conhecimento.
Alimentar nossos neurônios é a forma de entendermos tudo, de acabarmos comprovando que nosso computador é o mais perfeito que existe.
Um conto, uma crônica ou poesia ativa nossa criatividade, associam dados à nossa “máquina”, permitem deduções de suma importância para nosso desenvolvimento.
Muitas vezes falamos: --- “uma coisa leva a outra”. É uma grande verdade. Por exemplo: uma poesia, fala geralmente do amor em todas as suas formas. Conseqüentemente ela está se reportando à vida, à união do homem e da mulher e ao conseqüente aparecimento de novos “computadores”. Mas não é apenas isto, muitas vezes o conteúdo fala da natureza o que nos lembra que temos de preservá-la e para que isto ocorra teremos que primeiramente elaborar um projeto e assim por diante.
Carregamos nosso cérebro para todos os lados, importante, por comando dele próprio. Ávido de conhecimento assimila tudo que lhe é mostrado, deduz e por vezes entende como certo que o caminho a seguir por vezes é o errado. Daí ele entra em pane e manda o corpo fazer coisas que nunca deveria ser feito. Imediatamente deverá ser levado para conserto.
Bons conhecimentos são alimentos incontestáveis para nossa massa cinzenta. Evitemos colocar nos arquivos tudo aquilo que é degradante, que desvirtua a finalidade da vida.
Vamos evitar os vírus!
Armando de Oliveira Caldas
Fevereiro/2006

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