terça-feira, 23 de junho de 2009

Tempos Passados

TEMPOS PASSADOS - A PROCURA DA VERDADE - Comentário -
No campo da metafísica transcendem-se os obstáculos ao dar-se sentido a alguns fatos ocorridos; as explicações parecem fáceis dentro do abstrato quando procuramos o passado remotíssimo.
Através do fundo místico religioso as lendas, os hieróglifos, os monumentos de civilizações perdidas e outros achados arqueológicos mostram sempre a fé dos povos em divindades.
Até hoje as fábulas de gigantes e de magia encantam as crianças. De geração em geração foram cantadas e contadas e ninguém sabe de onde surgiram. Não deixam de ser ecos do passado.
Os livros mais antigos ou sagrados, ainda não foram totalmente revistos e traduzidos para uma linguagem técnica.
Encarar o firmamento como a morada de Deus é um hábito milenar, enraizado nas mentes, mesclando o imaterial com o material, inibindo em muitos a visão da realidade. Por outro lado não devemos relegar a um segundo plano, em nenhuma hipótese, a alma e o espírito. Somos temporários sobre a face da Terra e a enorme força interior que possuímos, mostra que algo mais existe e que devemos acreditar nela. Portanto, DEUS não se discute, está acima de tudo, aceita-se sem questionar.
A pesquisa física de nosso planeta é constante nos círculos da ciência. Inúmeras respostas foram obtidas, mananciais extensos e riquíssimos superlotam bibliotecas e computadores. O homem possui hoje acesso a uma gama de conhecimentos nunca antes imaginado, no entanto o remotíssimo passado da Terra é uma incógnita, cujo campo de estudo ainda tem que ser teórico e hipotético.
Conhecermos a Terra é na realidade procurarmos nossa origem, se fomos formados no barro deste planeta ou se somos frutos de sementes colhidas em outros mundos. Não é fácil dizer que Darwin esteja com a razão como também não é fácil provar o contrário.
Nos achados arqueológicos há evidências da presença do homem em épocas quase inimagináveis. Excluindo extraterrestres, podemos pensar que civilizações sucederam civilizações. Um biorritmo onde o homem sempre estaria a recomeçar depois de grandes extermínios, por cataclismos ou por outros motivos.
Nas pirâmides, nas ruínas de templos, nos desenhos em grutas ou pedras, nas ossadas ou objetos encontrados em minas de carvão o homem esteve aqui. Marcas sobre a superfície ou abaixo dela não deixam de evidenciar variação cultural, ora para um primitivismo ora para um conhecimento elevado.
Hipóteses cientificas sempre foram, são e serão discutidas. Muitas teorias, a principio irrefutáveis, vieram a cair por terra, enquanto outras se firmaram como realidade, mesmo assim temporariamente até novas evidências.
Vejamos o requintado trabalho de Darwin, repleto de referências aos ancestrais do homem. Uma galeria de monstros que de certa forma se encaixam na configuração humana. Um suceder de espécimes que sugerem uma linha segura até nós.
Mérito lhe seja dado, na época que apresentou seu estudo, o mundo ficou surpreso. A polêmica foi grande, principalmente dos religiosos que não admitiam a origem do homem baseado no macaco.
Darwin esquecera do principal, o cérebro, o humano possui 1.500 a 1.600 centímetros cúbicos, fator decisivo da inteligência, enquanto os crânios de seus homens apresentavam capacidade para 600 ou 700 centímetros cúbicos (1). Resumindo, não passavam de animais. Perde-se assim o elo de importantes achados arqueológicos com a raça humana. De qualquer forma será sempre através deste tipo de procura que chegaremos um dia à verdade.
Deus fez o homem do barro, mas pode ser que não foi do barro deste planeta. Portanto, podemos também procurar sua origem entre bilhões de astros, especialmente em algum que possua semelhança com a nossa Terra. Nesse lugar poderia não ter havido periódicas destruições, motivando uma estabilidade por milênios sem fim, capazes de permitir a evolução até ao estágio inteligente. Depois disto foi a semeadura e conseqüente origem humana.
Há setenta bilhões de anos o nosso mundo era habitado pelos dinossauros que de repente foram dizimados. Façamos uma hipotética encenação dessa época.
Visualizando, encontramos um MUNDO EM CONVULSÃO.
Vulcões por toda parte, animais monstruosos, um céu escuro despejando raios em profusão, um sol cambaleante avermelhado; três luas, a mais próxima, enorme, levantando e se pondo quatro vezes no mesmo dia, brilhando sinistramente através da densa camada de fumaça e cinzas. Dinossauros e outros monstros dando urros infernais. Lavas jorrando e formando rios. Arvores milenares, descomunais, tombando carbonizadas diante da natureza em revolta.
De repetente a grande lua se fragmenta, uma chuva de fogo precipita sobre o planeta, as geleiras polares são sacudidas no encontro com rochas incandescentes, vulcões são abafados, maremotos e terremotos sacodem montanhas e elas deslizam como montes de areia.
Toda vida sucumbe, nada sobra, a não ser um novo solo, livre até da vegetação. É o nascimento de um mundo mais pesado. As luas que sobraram e o sol foram únicas testemunhas da tragédia.
Os monstros pré-históricos existiram provavelmente devido a radiação e suposta baixa gravidade. Com a queda de uma das luas, o grande cataclismo.
Com o aumento da densidade, a pressão atmosférica também aumentou, conseqüentemente a gravidade se alterou, passando a reter uma atmosfera mais abrangente. Com a repentina mudança, a glaciação tomou conta. Depois, novamente a vida vegetal e animal ressurgiram. Milhões de anos correram, até a casa do homem ficar pronta, ... mas, onde ele estava?
Dirão:
--- Só temos uma lua!
A outra pode ter causado o que chamamos DILÚVIO.
Talvez não fosse tão grande quanto a primeira, mas também foi suficiente para aumentar um pouco mais o tamanho do planeta e numa hipótese remota: provocou a extinção dos gigantes.
Estranho, mas se pensarmos nos grandes marcos ainda presentes na superfície, principalmente as construções com pedras descomunais que somente homens muito fortes poderiam removê-las, pode muito bem ser um ponto de apoio para pesquisar. A Terra está repleta de mistérios.

(1) PETER KOLOSIMO - ANTES DOS TEMPOS CONHECIDOS

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