segunda-feira, 20 de julho de 2009

História e Vida

Fazer história é uma responsabilidade que parece se perder com o tempo. Não vemos mais as crianças empenhadas em acompanhar os acontecimentos que poderiam trazer alívio e até uma mudança radical de comportamento futuro. Será de minha parte um atraso na realidade?

Um pouco de ufanismo sobre as nossas coisas nunca será demais. Raramente a juventude se prende às boas realizações de nossos antepassados e, quando isto ocorre sempre existe alguém a contradizer fatos, a menosprezar nossas ações. Não precisamos ser superpatriotas, a idolatrar super-heróis, mas no mínimo nunca criarmos anti-heróis. A principal força de uma nação está na crença sólida de amar a terra onde nasceu.

As atuais regras de conduta já influem muito negativamente em nossos dias, permitindo uma liberdade excessiva, como se isto fosse uma forma preestabelecida e as causas se mostram cada vez mais perniciosas.

Nada mais justo que homens e mulheres trabalhem, no entanto os filhos não podem sofrer descaso. A criança deve continuar a receber especial zelo, muito mais do que nos tempos antigos. A mãe criava e o pai cortava algumas arestas, era simples, mas funcionava.

O homem passou a ser fruto das experiências do dia a dia. Nem sempre encontram o lado correto de viver. É óbvio que o jovem de hoje será adulto amanhã, mas qual a sua real maturidade? Trilhar o caminho das drogas, da honestidade, da decência pensará no futuro seguro para os filhos? Já não temos mais condição de estabelecer um percentual tranqüilo. É simplesmente terrível vermos jovens serem encaminhados pela polícia, simplesmente porque suas mentes não foram bem formadas. Será sempre assim, ou quem sabe a sociedade ainda resolverá o problema!
Esqueceram das crianças! São meninos e meninas sem fixação de um caminho. Colocados num mundo hostil, culpa só dos pais? Hoje esta questão é controvertida, como consertar o errado? Os chamativos bens de consumo atacam sem piedade os pobres, querem também usufruir confortos, muitas vezes acima de suas possibilidades.
Bem, mostrar falhas e erros é a maneia mais fácil de escrever, ou melhor, de criticar. O que necessitamos é encontrar caminhos para recuperação da juventude e porque não dizer o de muitos Barbados.

Há alguns dias ao fazer compras em um supermercado deparei com uma cena que me chamou a atenção. Dois jovens com idade não maior de 16 estavam parados perto de uma banca enquanto um fiscal lhes advertia. Um deles respondeu:

__ Estamos só olhando! Em seguida saíram.
Quanta história poderá estar por trás dessas simples palavras!
Um fato que bem dá para refletir nossa época.
Pode ser que ali nasceram dois marginais admitindo-se que não fossem.
A orientação tem que partir dos pais, dos professores muito antes dos caminhos que seguem nossa juventude.

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