domingo, 12 de julho de 2009

UMA PEQUENA HISTÓRIA

Tudo o que quisermos podemos transformar num pequeno conto.
Minha filha é uma pintora das melhores, capaz de reproduzir na tela tudo quanto lhe vem à cabeça. Não poderia deixar de lado um acontecimento com uma de suas obras. Por sinal, como todas magníficas.
Ela transportou para a tela uma bela paisagem, capaz de levar aos sonhos. A finalidade: presentear sua tia.
A composição: um local onde temos até vontade de entrar dentro da pintura e viver naquela simplicidade do campo. Uma pequena casa numa elevação, ladeada por árvores floridas, um balanço, um coreto, uma cachoeira, um pequeno lago. Um parquinho e caminhos que levam para a bela casa. Dentro de toda beleza, desenhou um galo, uma galinha e três pintainhos, compondo o panorama.
Tudo perfeito, mas existe sempre alguém a examinar detalhes e o comentário partiu de seu tio.
--- O galo é gay!!!
Todos deram risadas, afinal “galo gay”! Mas por que?
Ele então explicou: a galinha nunca corre atrás do galo. E com isto a tela mostra um exemplar contrário à sua natureza.
Logo outra pessoa que também observava disse:
--- São os dias de hoje!!, Tempos modernos!!, ah!, ah!, ah!

2 comentários:

  1. É gay!

    A-ha! U-hu!

    O Galo é gay!

    A-ha! U-hu!

    Então é:

    Gaylo!!!

    A-ha! U-hu!

    É gay! É gay!! É gay!!!

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  2. Pai,
    Estou parecendo um pavão com seus elogios, apesar de achar que ainda falta um longo caminho para as belas obras.
    Mas de fato este quadro mexeu muito com nossos sentimentos. Vi a Elizabeth defendendo a falta do gato _ “ele está dentro da casa, lá no meu cantinho da oração” _ , a Vonézia vendo o cavalo alazão descendo pela estrada a galope, a Dorinha , a mulher com o feixe de lenha nos ombros, e o Luis Carlos, ah esse nem precisa de comentários, basta apenas lembrar das gargalhadas gostosas que se seguiram ao seu comentário. Vi sonhos, esperança sendo compartilhados. Vi o riso, a alegria, a felicidade presente naquele momento.
    Por isso Pai, obrigada por esse lindo conto. Beijos
    Selma.

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