quarta-feira, 22 de julho de 2009

A FUGA

Fugimos de muitas coisas, mas dizer que de uma festa, parece absurdo. Porém foi o que aconteceu. Uma grande festa, tradicional, procurada e esperada o ano todo. Com certeza um caso isolado, mas já no primeiro dia já não conseguia suportar o barulho. Pedi asilo para minha filha, afinal queria o silêncio.
Estou esperando o término do grande alvoroço na minha cidade para poder voltar. Afinal, passar noites sem dormir ouvindo um turbilhão de sons era para mim torturante.
Aqui na casa de minha filha consegui um alívio total.
Fiquei então pensando no porque do exagero. Lógico que música é até um alimento para a alma, mas quando existe excesso não pode ser normal. Pelo menos minha cabeça não está preparada para aceitar uma semana de tanta exibição acústica.
Uma pessoa idosa necessita de mais calmaria principalmente para dormir. O volume de veículos, os altos falantes no máximo parecem procurar o labirinto e concentrar-se dentro dele. O que fazer? Agüentar?
Não queria ser tão velho ao ponto de reclamar.
Durante toda minha vida procurei acompanhar a evolução natural da juventude, entendendo claramente os comportamentos dentro de cada época. No momento fala-se muito no respeito ambiental, mas na prática isto não vem acontecendo.
O meu tempo ainda não passou, ainda faço parte de comunidade, então digo:
--- É necessário um maior controle nos grandes eventos – MENOR BARULHO.

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